17/08/2010 - 20h35

Leia a íntegra do sexto bloco do debate entre candidatos a governador de SP

BLOCO 6

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]:E agora a reta final deste inédito Debate Online entre candidatos ao Governo do Estado de São Paulo, promovido pela Folha de São Paulo e pelo Uol. As regras do sexto e último bloco são as seguintes: no sexto bloco, três jornalistas do Grupo Folha – Rodrigo Flores, Mônica Bérgamo, e Josias de Souza – farão perguntas aos candidatos. Cada jornalista terá trinta segundos para as perguntas. Os candidatos terão dois minutos para responder, na seguinte ordem decidida por sorteio: Russomanno, Alckmin e Mercadante. Para encerrar este último bloco do Debate, cada candidato terá três minutos para as considerações finais. Primeiro falará Mercadante, depois Alckmin, e, por fim, Russomanno. De acordo com o sorteio prévio, o jornalista Rodrigo Flores, do Uol, faz agora uma pergunta a Celso Russomanno. Trinta segundos para sua pergunta, Rodrigo.

[Rodrigo Flores - Jornalista]: Candidato Russomanno, muito bom dia. Durante todo o debate foi possível perceber uma afinidade tantos nas ideias quanto nas críticas para o senhor e o candidato Aloizio Mercadante. Como eu acho que o objetivo do Debate é o contraditório, eu gostaria de perguntar sobre as diferenças, por que o eleitor deveria votar no senhor e não no candidato Mercadante?

[Celso Russomanno - Candidato PP]: Obrigado pela pergunta. Na verdade, não existe isso, o que existe é o governo que nós estamos disputando, e esse governo tem deficiências, e essas deficiências estão sendo apontadas. Quem está no governo tem o bônus e o ônus. O bônus, o candidato do governo está sabendo usar muito bem; o ônus, ele tem que explicar. Qual é o ônus? Os serviços públicos que não têm qualidade. Qual é a diferença do Celso Russomanno e dos outros candidatos? É que o Celso Russomanno é o governador das ruas, é o jornalista que anda nas ruas, que faz reportagem, que ouve você, que sente, que sabe o que você pensa, que sabe o que você é e que sabe conduzir as coisas de outra forma.

O governo tem obrigações. Quais são as obrigações do governo? De dar o tripé que é estipulado pela Constituição, saúde, segurança, educação, e de fiscalizar os serviços públicos permissionados e concessionados. Só que o governo é omisso nas duas coisas. Os serviços públicos diretos são de péssima qualidade, e os permissionários e concessionários não são fiscalizados. Então o governo não fiscaliza fila em banco – é competência do órgão de defesa do consumidor do estado fiscalizar e não fiscaliza, não fiscaliza os serviços de telefonia, não fiscaliza o transporte coletivo, não fiscaliza a companhia de água que lesa o consumidor, não fiscaliza absolutamente nada. A diferença é que o Celso, eu, vou fiscalizar.

Eu vou dar serviços públicos de qualidade, vou fazer com que você que sabe do que eu estou falando, que passa pelas agruras do mau serviço público e do mau serviço permissionado, vão ter a quem reclamar, vão ter quem vai ouvi los, vão exatamente fazer valer os seus direitos. Foi o que eu fiz durante vinte anos andando pelas ruas, defendendo consumidor. Eu não vou deixar de ser o que eu sempre fui, porque eu sou operacional, eu sou diferente, eu não sou do gabinete, eu vou para a rua, eu faço as coisas acontecerem. Eu sempre fiz isso e vou continuar fazendo, é dessa forma que eu, Celso Russomanno, vou governar São Paulo.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Muito obrigado candidato Russomanno, obrigado ao jornalista Rodrigo Flores. E agora o jornalista Josias de Souza fará uma pergunta ao candidato Geraldo Alckmin. Josias.

[Josias de Souza - Internauta]: Candidato, autoridades da Suíça e da França abriram uma investigação, e essa investigação verificou que uma multinacional francesa, chamada Alston, pagou propinas a políticos e autoridades, gestores públicos em vários países, inclusive no Brasil. Parte dessa apuração que diz respeito ao Brasil se refere a São Paulo, notadamente nos governos dos quais o senhor fez parte como vice governador ou como governador.

Desde que a investigação foi aberta quebraram se sigilos, já foram bloqueadas contas no exterior, algumas delas de personagens ligados ao PSDB, a despeito disso o partido impediu na Assembleia até que se requisitassem documentos para se verificar do que se trata. E o governo brasileiro, a pedido do Ministério Público, hoje tenta estabelecer um programa de cooperação internacional para que essas informações venham à tona no Brasil. O senhor não acha que nesse momento em que a apuração começa a ganhar alguma consistência, o ideal seria que a Assembleia se ocupasse do tema e que pudesse folhear pelo menos a documentação? E outra curiosidade que tenho é tendo sido o senhor vice governador e até governador, teve a curiosidade de chamar as pessoas do metrô e da Eletropaulo, que era a estatal de então, para se informar sobre esse caso?

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]:Candidato Geraldo Alckmin, sua resposta.

[Geraldo Alckmin - Candidato PSDB]: Olha, Josias, primeiro em relação à Assembléia Legislativa, a Assembléia Legislativa é um outro poder, é um poder totalmente independente, faz a CPI que quer, apura a CPI que quer, o governo não manda na CPI – eu não sou nem governador... A Assembleia é um poder legislativo autônomo. E, segundo, é ótimo que se apure, ótimo, há uma que denúncia que não tem nada explicitado, mas há uma denúncia, nós queremos que apure, e se alguém cometeu algum erro que seja punido, exemplarmente punido. Eu fui vice governador de um homem da seriedade do governador Mário Covas, ele não está aqui, mas eu estou aqui para defendê lo, um homem honrado, um estadista, um homem de bem, que fez um grande governo no Estado de São Paulo.

A Alston, as licitações que ganhou, ganhou por licitação pública, que é preço, concorrências públicas nossas são todas internacionais, participou da licitação, ganhou a licitação. Se alguém lá no passado cometeu algum deslize deve ser apurado, até para esclarecer “não houve nada”. Muito bom, “houve”, pune se exemplarmente. Aliás, essa é a minha marca. Eu comecei a vida pública com 19 anos de idade, depois fui prefeito com 23 anos de idade, e o meu pai um dia, Josias, me mandou uma cartinha, dizendo: "olha, meu filho, você, embora formado médico, você gosta da política, então se for fazer política, primeiro, coragem moral, segundo, dedicação, isso é coisa séria, terceiro, vida pessoal modesta – quer ficar rico, vá para o setor privado, setor público é para servir". E eu ponho toda noite a cabeça no travesseiro, faço o exame de consciência de que estou sendo rigorosamente correto com os conselhos e afirmações do meu pai, coragem, moral.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]:Muito obrigado candidato Alckmin, obrigado Josias de Souza, e agora a jornalista Mônica Bérgamo fará sua pergunta para o candidato Aloizio Mercadante. Mônica.

[Mônica Bérgamo - Jornalista]: Bom dia, senador. O senhor mesmo afirmou aqui que o senhor faz política ao lado do Presidente Lula há mais de 30 anos, todos sabem que o senhor é o candidato do Presidente Lula. No entanto, até agora, se nós formos comparar a sua campanha com a campanha da presidenciável Dilma Rousseff, que também é candidata do presidente Lula, ela tem aqui o dobro de votos do senhor ou mais, ela que é muito menos conhecida.

Ela tem aqui na Capital 37% dos votos, e o senhor tem 16%; no Estado ela tem 34%, mais ou menos o mesmo percentual que a candidata ao Senado Marta Suplicy tem, 32, e o senhor só tem 16%. Então, nesse sentido de conquistar os votos de quem apoia o Presidente Lula, a campanha dela até agora tem sido um sucesso e a sua campanha tem sido nesse sentido um fracasso, por que o senhor acha que mesmo todo mundo sabendo que o senhor é o candidato do presidente Lula, mesmo aqueles que apoiam o presidente Lula não votam no senhor?

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidato Aloizio Mercadante.

[Aloizio Mercadante - Candidato PT]: Mônica, eu agradeço também, essa pergunta é ótima. Porque, primeiro, a gente pode dizer que a Dilma já está em primeiro lugar em todas as pesquisas, já caminhando para a possibilidade de uma vitória no primeiro turno. É muito cedo, tem muito tempo, mas é uma notícia que mostra o potencial que nós temos nesse momento da história do Brasil. Nós sempre fomos um partido de chegada, sempre crescemos na reta final, e já estamos entrando no horário gratuito com ela em primeiro lugar, por que isso? Porque o povo brasileiro reconhece a qualidade do governo Lula e, tenho certeza, reconhecerá o trabalho que nós fizemos para chegar até aí. Qual é a diferença entre a campanha presidencial? É só ler a Folha, todo dia tem matéria da campanha presidencial, todos os veículos tratam, as televisões, os rádios, jornais.

A imprensa tem um certo silêncio sobre eleição em São Paulo, não tem matéria, não tem debate, não tem atenção, não tem discussão programática. A campanha não aconteceu para a maioria da população, tanto que a última pesquisa do Diário de São Paulo ontem mostra que 71% dos eleitores ainda não definiram voto para candidato ao governo em São Paulo.

O horário gratuito, eu acho que esse debate, o debate da Bandeirantes, as propostas vão começando a se definir, acho que em setembro a imprensa vai entrar de cabeça nas eleições estaduais, nós vamos poder mostrar que nesses 16 anos do PSDB eles tiveram todo tempo para fazer e não fizeram, não resolveram o problema da educação em São Paulo, e não há qualquer veículo de comunicação, o próprio balanço que o Serra fez da gestão do ex governador mostra que não pode continuar essa política educacional no estado; a situação do transporte público, é só sair daqui e tentar chegar onde você precisa ir, vê se você consegue chegar no tempo que você precisa e quanto tempo as pessoas perdem no trânsito.

Pergunta para qualquer pessoa que precisa do sistema público de saúde, porque hoje 41% da população já paga plano de saúde em São Paulo, se está satisfeita com a situação. Portanto, a hora que começar o horário gratuito, os comícios, a presença do Presidente Lula aqui, que já vai vir esta semana, nós vamos começar a verdadeira campanha. E nós temos um patrimônio que é decisivo em toda campanha e é decisivo no final da campanha, que é a nossa militância, e nós confiamos nela e nesse momento da história do País, e vou pedir uma chance para governar o estado depois que eles ficaram dezesseis anos, só peço essa chance, PT governar São Paulo.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]:Candidato Aloizio Mercadante, muito obrigado a Mônica Bérgamo. O primeiro debate Online está chegando a sua parte final. Agora os candidatos terão três minutos cada um para fazer suas considerações finais. O primeiro a falar é o candidato Aloizio Mercadante.

[Aloizio Mercadante - Candidato PT]: Eu queria agradecer a vocês todos que nos acompanharam, eu lutei muito na minha vida para viver um momento como esse, primeiro neste teatro aqui que eu passei muitos anos na minha vida lutando pela democracia contra a ditadura, repressão, censura, pela liberdade de expressão e pelo direito de votar. Me lembro quando aqui as vezes que nós saímos pelas ruas de São Paulo vestido de amarelo para ter as diretas.

Também para que a Internet não houvesse qualquer tipo de restrição, e o Fernando Rodrigues contribuiu nesse processo para que nós pudéssemos ter essa liberdade que nós temos hoje, que é uma nova praça da democracia moderna, é uma relação interativa, que todo mundo pode escrever e participar. Portanto, eu acho que foi um momento muito importante, histórico, esse primeiro debate, e eu sei que muitos outros virão a partir daqui. Mas, principalmente, depois de 16 anos no PSDB, 16 anos, eles tiveram tanto tempo para fazer, mas estamos pedindo a oportunidade de mostrar que nós faremos por São Paulo o que já demonstramos que somos competentes para fazer pelo Brasil. Porque quando as pessoas comparam o governo Lula com o governo Fernando Henrique Cardoso, que é o que nós podemos comparar, nós nunca governamos o Estado de São Paulo, reconhecem que o governo Lula é muito melhor, é muito mais bem avaliado, muito mais reconhecido internacionalmente e pelo povo brasileiro.

Nós amadurecemos, essa foi uma grande escola política que nós tivemos ao longo desses anos, e nós percorremos um longo caminho para fazer essa transformação para o Brasil hoje. São Paulo tem o potencial de liderar esse país, o potencial de impulsionar, de fazer esse país maior, e esse potencial não está sendo utilizado com a energia, com a criatividade, tem sido lento, tem sido moroso, falta decisão, falta agilidade para fazer metrô, falta compromisso para fazer uma escola pública de qualidade. Eu quero ser o governador da educação, eu quero ser avaliado como o governador pela evolução dos alunos na escola pública. Se eles evoluírem positivamente, se eles avançarem, se eles estiverem preparados para a vida, eu quero ser aprovado como governador. E quem não foi capaz de fazer isso com a educação tem que ser reprovado.

Eu acho que esse é o grande parâmetro do futuro, por quê? Porque o futuro é uma economia do conhecimento, nós hoje somos oitava economia do mundo, mas nós não podemos nos contentar em exportar matéria prima, nós temos que ser uma economia que valoriza a cidadania, que promova a inovação, a criatividade, a educação, e para isso nós temos que ter uma escola que prepara o jovem para o mercado de trabalho, que prepara para a cidadania, que prepara para a vida. Por isso, se depois de 16 anos do PSDB, as chances que vocês deram ao Lula e o Lula mostrou que estava preparado para governar, derem a nós nessas eleições, você terão um governador da educação e nós voltaremos a liderar o Brasil.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Muito obrigado, agora o candidato Geraldo Alckmin fará suas considerações finais também em três minutos.

[Geraldo Alckmin - Candidato PSDB]: Quero agradecer a todos vocês, internautas, pela audiência, pela participação, convidá los a participar, nos acompanhar no twitter, @geraldoalckmin_ , também no nosso site, geraldo45.org.br, aliás ele foi premiado, é triplo A, ele tem todos os tipos de acessibilidade, falar para você, jovem, internauta, do nosso compromisso com o desenvolvimento de São Paulo, São Paulo diferentemente do que dizem os nossos adversários lidera o crescimento econômico do Brasil, é que é preciso um pouco de humildade para reconhecer aquilo que é feito antes.

Muito das coisas boas que o Governo Federal colhe foram plantadas no governo do presidente Fernando Henrique, a minha geração não sabia o que era moeda estável, o Real, políticas de meta de inflação, câmbio flutuante, Lei de Responsabilidade Fiscal, todos os avanços que o Brasil teve o PT votou contra. O PT votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, o PT votou contra o Real, o PT votou contra Fundeb, não assinou a Constituição Brasileira.

É muito fácil falar mal, nós queremos é falar do futuro, de esperança, me sinto mais preparado ainda, mais amadurecido para fazer um grande governo, para consolidar São Paulo como o estado de oportunidade,para o estado crescer ainda mais. Quero ser sim para você, jovem internauta, ter todo o meu compromisso com o governo eletrônico, vou criar a Fundação Univesp, a quarta universidade paulista utilizando o ensino à distância e aulas presenciais, com as escolas em tempo integral que eu implantei, com as Escolas da Família, que antecedeu até ao Prouni, e quero também trazer uma palavra de apoio ao nosso candidato Serra, que nós conhecemos, um homem de experiência, foi um grande ministro da saúde, que deixa saudades, foi um grande ministro da área econômica, do planejamento, tem experiência nas duas pontas, foi um grande prefeito de São Paulo, depois do PT, pegou obras paradas, dívidas, hospitais abandonados, enfim, uma enorme de uma dificuldade, e recuperou, e que foi um grande governador de São Paulo, fez obras muito importantes, em todas as áreas São Paulo avançou, um homem correto, preparado, vocacionado para servir, então peço o seu voto ao nosso candidato, ao presidente, ao Serra. E vamos trabalhar juntos, o futuro começa hoje, ele se chama juventude.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]:Muito obrigado. E, por fim, as considerações finais do candidato Celso Russomanno. Candidato Russomanno, o senhor tem três minutos.

[Celso Russomanno - Candidato PP]: Obrigado Fernando, obrigado pelo espaço, eu parabenizo o Uol e a Folha pelo debate, de fato, como você bem colocou, é o primeiro entre muitos que vão ajudar a crescer a democracia brasileira. Vocês estão de parabéns. Eu quero falar agora com você, você internauta que está me assistindo, você internauta que sabe as coisas que estão acontecendo na rua.

Aqui muito foi falado sobre números, números daqui, números de lá, números e números, e aí eu te pergunto: será que está bom mesmo? Será que é do jeito que as coisas estão sendo colocadas ou será que está faltando tudo? Você pode de fato contar com a escola pública como uma boa escola? Você pode contar com o Sistema Único de Saúde ou você tem que ter um plano de saúde, se é que você pode pagar? Você pode contar com a segurança pública? Pergunte ao seu pai, jovem internauta, se há 20 anos atrás você podia andar livre nas ruas sem o problema da insegurança, ou se a coisa mudou e hoje você se tranca para poder ter segurança? Se as pessoas se fecham de medo, se as pessoas têm medo de serem abordadas na rua simplesmente para alguém perguntar a alguém onde fica determinada rua.

O Celso, eu sou uma pessoa que anda na rua, que sabe, que sente, que sempre teve a sensibilidade de ajudar as pessoas, são 20 anos defendendo você, consumidor. E muita gente me pergunta: "mas, Celso, por que você deputado, continua fazendo reportagens nas ruas?" Para que você seja protegido, porque essa é a função do poder público, proteger você, dar garantias a você, e é o que não acontece, nada funciona, me diga um serviço público de qualidade, me mostre numa coisa que funcione de fato, que de fato aconteça em prol de você.

Tudo o que você faz é tentar reclamar, reclama do serviço público direto, vai ao órgão de defesa do consumidor, reclama das coisas que não funcionam, o órgão de defesa do consumidor do Estado de São Paulo foi transformado numa fundação contra a minha vontade e hoje não pode autuar porque perdeu a força de polícia administrativa. E então as coisas vão ficando, vão passando. Aí a pessoa sai do órgão de defesa do consumidor sem solução para o problema, procura o Judiciário e está em greve porque o governo que está aí não conversa com o Judiciário, não resolve o problema da greve e você não tem cidadania. Não informatiza o Judiciário, porque se informatizar as ações contra o governo são tantas que eles vão pagar a conta. Eu sou gente e sou gente que pensa como você. Obrigado.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]:Muito obrigado candidato, à Folha de São Paulo e o Uol agradecem a presença dos candidatos, do público presente, dos internautas e dos veículos parceiros nesta transmissão . Agradecem também a PUC por nos hospedar gentilmente no Tuca . Este foi o primeiro debate Online entre candidatos ao Governo do Estado de São Paulo, e amanhã, neste mesmo horário Folha e Uol promovem o primeiro debate Online com candidatos à Presidência da República. Obrigado a todos, e boa tarde.
 

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