BLOCO 2

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: E neste segundo bloco do debate online promovido pela Folha de São Paulo e pelo UOL continua a série de perguntas entre os candidatos e as regras nesse segundo bloco são as seguintes: no segundo bloco, candidato pergunta para candidato. Cada candidato fará uma pergunta e responderá a outra pergunta obrigatoriamente. De acordo com o sorteio prévio, ficou definido que Geraldo Alckmin fará a primeira pergunta e terá um minuto para formular sua questão. Ele escolhe quem vai responder. O candidato que responde terá dois minutos, quem perguntou terá direito a réplica de um minuto e meio, e, quem respondeu, terá o mesmo um minuto e meio para a tréplica. Depois de Alckmin, vão perguntar neste segundo bloco Celso Russomanno e Aloizio Mercadante. Candidato Geraldo Alckmin, o senhor tem um minuto para formular sua pergunta e indicar quem vai respondê la.

[Geraldo Alckmin - Candidato PSDB]: Olha, a minha pergunta é para o Senador Mercadante. Antigamente as cidades, para crescerem, tinham que estar à beira mar, não é por acaso que o primeiro município brasileiro é São Vicente; depois, na beira dos rios, as entradas, as bandeiras, depois das ferrovias, das autoestradas, hoje é a aerovia. O modal de transporte que mais cresce é o modal aeroviário. E nós temos aqui em São Paulo três aeroportos federais, sendo que dois aeroportos numa situação muito crítica, que é o aeroporto de Cumbica, cuja terceira pista praticamente foi perdida, e a necessidade urgente da construção do terceiro terminal. Por que, Senador Mercadante, Cumbica e Viracopos se encontram numa situação crítica?

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidato Aloizio Mercadante, sua resposta em dois minutos.

[Aloizio Mercadante - Candidato PT]: É muito importante a estrutura de transporte para o desenvolvimento das cidades, é por isso que em São Paulo 443 cidades, Alckmin, só participam com 5% do PIB do Estado. Vocês esvaziaram economicamente o interior do Estado, vocês abusaram do pedágio, por sinal, vocês foram muito rápidos para construir pedágios e muito lento para fazer metrô, para fazer ferrovia, para fazer investimentos no interior. Vocês espalharam presídios sem nenhuma compensação e não enfrentaram a guerra fiscal, e as empresas foram saindo de São Paulo e nós fomos perdendo participação relativa no PIB nacional exatamente por uma falta de política de desenvolvimento.

Hoje, 93% do transporte do Estado é rodoviário, e com os custos abusivos dos pedágios nós estamos dificultando o crescimento do nosso Estado. Nós precisamos retomar as ferrovias e vocês precisam olhar o projeto do trem bala que vai revitalizar não só o Aeroporto de Viracopos, como o aeroporto de Guarulhos e o aeroporto de São José dos Campos de uma forma absolutamente decisiva para nós mudarmos o padrão do desenvolvimento e de expansão da nossa economia paulista. E quando fizer um aeroporto, como vocês fizeram no interior, tem que ter um projeto de desenvolvimento, porque no Governo Lula a demanda por avião está crescendo mais de 30% ao ano, então nós precisamos de bons aeroportos sim, precisamos usar essa rede do interior, que são aeroportos que não pousam avião, que não têm uma política de desenvolvimento e como é que nós vamos fazer isso? Impulsionando o desenvolvimento do interior, criando um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para cada região, dando incentivo fiscal para impulsionar os investimentos e modernizar aquelas regiões e com isso os aeroportos do interior vão ser revitalizados e aproveitados para que o interior voe a partir da sua própria região e não precise se deslocar para a Grande São Paulo. Se nós acabarmos com o abuso do pedágio e estimularmos o investimento, nós vamos poder modernizar a economia do interior e recuperar essas cidades que foram esvaziadas.

[Geraldo Alckmin - Candidato PSDB]: Você, internauta que está assistindo esse debate, vê que o candidato do PT só fala mal, mas ele não tem propostas, ele não respondeu o porquê da situação crítica do aeroporto de Viracopos, que é o aeroporto de Campinas e de Cumbica, sendo Cumbica o maior aeroporto brasileiro. Oito anos depois, nem o Projeto Executivo do terceiro terminal foi feito pela Infraero. Nós estamos à beira da Copa do Mundo de 2014. Em Viracopos os aviões não conseguem pousar a noite, porque não tem pátio de estacionamento. Nós vamos ajudar. Vou ajudar o Governo Federal a resolver rápido a questão do terceiro terminal, vou ajudar a resolver mais rápido a questão lá de Viracopos, e aqui, em São Paulo, nós fizemos, nós temos 31 aeroportos estaduais. No meu governo fizemos o novo aeroporto de Bauru Arealva, que vai ser o aeroporto internacional de cargas. O aeroporto de Jundiaí, ampliamos, hoje é um aeroporto para jatos executivos. Sorocaba, fizemos o novo terminal aeroportuário, também uma retaguarda importante. Itanhaém, que vai ser base para o pré sal, para a Petrobrás, ampliamos bastante. Vamos ampliar no futuro governo Presidente Prudente, Marília, Amarais, apoiar Americana na região de Campinas, investir nas aerovias.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidato Mercadante, um minuto e meio para a sua tréplica.

[Aloizio Mercadante - Candidato PT]: E quem está aqui o tempo inteiro falando mal é você do Governo Lula. Até sob a proposta do Governo de São Paulo você quer discutir os aeroportos federais, que melhoraram muito, porque no período do Fernando Henrique Cardoso nós tivemos sucateamento não foi só dos aeroportos, nós tivemos a falência das empresas aéreas do país, porque hoje tem um excesso de demanda e nós vamos ter que fazer investimento. Se vocês tivessem feito a sua parte, por exemplo, aeroporto de Cumbica, que vocês prometeram em 2001, fazer em dez anos, nem projeto executivo foi feito. A Copa do Mundo, vocês assinaram compromisso com o Governo Federal, com a Prefeitura, com São Paulo, no dia 13 de janeiro, nós estamos em agosto e vocês não começaram as obras para a Copa do Mundo colocando em risco a sede da Copa em São Paulo. E o paulista adora futebol e nós precisamos trazer a Copa para cá. Entre esses projetos está exatamente o expresso aeroporto de Congonhas, a chamada linha ouro, que vai de Congonhas o Monotrilho até Morumbi e por que essas obras não estão sendo feitas? Porque vocês são lentos, perderam a perspectiva do ritmo de crescimento do Brasil, e é por isso que São Paulo tem que mudar. Vocês são muito lentos para fazer aquilo que verdadeiramente interessa ao povo, só foram rápidos para fazer um pedágio a cada 40 dias no Estado de São Paulo, mas mudar a estrutura de transporte vocês nunca fizeram, só foram atrás onde tinha pedágio, pedágio e pedágio.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Agora o candidato Celso Russomanno tem um minuto para formular sua pergunta que necessariamente deve ser ao candidato Geraldo Alckmin.

[Celso Russomanno - Candidato PP]: Geraldo, os números sobre segurança pública você tem dito que tem baixado os homicídios e etc., mas o que a gente não vê é de fato que a população tenha segurança. Você que está me assistindo nesse momento sabe do que eu estou falando, você não tem coragem de andar sozinho nas noites de São Paulo por falta de segurança. Os dados mostram que 65% das blindagens dos veículos para quem tem dinheiro e consegue fazer a sua segurança própria estão no Estado de São Paulo. A polícia do Estado de São Paulo trabalha sem estrutura, basta lhe dizer que a maioria dos municípios com até dez mil habitantes não têm delegados de polícia, apesar de nós termos 3.600 delegados na ativa, e 645 municípios. Eu queria saber o que o senhor vai fazer para resolver isso.

[Geraldo Alckmin - Candidato PSDB]: Antes de responder a você, como tenho que responder a dois aqui, dizer o seguinte, pedir licença para dizer que o Mercadante não respondeu a questão do maior aeroporto brasileiro, que é Cumbica e nem de Viracopos, e o expresso aeroporto eu vou fazer, vou fazer como o PPP, mas precisa sair o terceiro terminal. Como é que eu vou trazer a iniciativa privada para investir no expresso aeroporto que sai da Luz e vai chegar dentro do aeroporto sem ter o terceiro terminal ao menos contratado? A hora que ao menos estiver contratada a obra do terceiro terminal, imediatamente eu vou lançar o edital do expresso aeroporto para fazer o check in na Luz e embarcar em Cumbica e também o expresso até Guarulhos, até o terminal CECAP. Em relação, Russomanno, é importante a questão da Segurança Pública, e essa é a minha prioridade absoluta. Eu trabalhei, nós reduzimos os índices de criminalidade, é inegável, é preciso reconhecer. Nós tínhamos 12.800 homicídios, hoje nós temos 4.600. Aqui foi dito a questão de presídio. É fácil falar mal. Aqui está presente um grande ex Ministro da Justiça, que é o Ministro Márcio Thomaz Bastos, está com a gente aqui no Tuca.

Quando o Governo Federal não tinha onde colocar aquele traficante, o Fernandinho Beira Mar, pediu para São Paulo para ele ficar aqui 30 dias, ele ficou dois anos, porque eu fiz as três primeiras penitenciárias de segurança máxima do Brasil. Nós aqui trabalhamos. Nós tínhamos quatro mil guardas de muralha, contratei os agentes de muralha, trouxemos os quatro mil para o policiamento de rua. Abri 44 mil vagas no sistema penitenciário. O Carandiru hoje é só em filme, nós tínhamos oito mil presos dentro do Estado de São Paulo. A cidade de São Paulo tinha 7 mil presos em cadeia, hoje não tem nenhum, só em modernos centros de detenção provisória, e vamos avançar mais, vou valorizar a polícia, ter mais delegados, investigadores, e zerar o número de presos em cadeia, só em CDP para fortalecer a investigação.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidato Russomanno, sua réplica.

[Celso Russomanno - Candidato PP]: Bom, o que o Geraldo esqueceu de dizer é que subiu para 12.800 no governo dele, porque os índices de violência subiram no governo dele, e que ele só trouxe de volta em parte o que aconteceu dentro do seu próprio governo, porque os números estão maquiados. Hoje uma pessoa que é vítima de lesão corporal e morre no hospital posteriormente, ela não é computada como homicídio, é computada como lesão corporal seguida de morte. Então, se a gente maqueia os números e a Fundação SEAD está fazendo isso a pedido do governo, é claro que a gente vai ter diminuição dos índices de segurança pública, mas não é o que se vê na realidade. A polícia tem que ser equipada à polícia federal, ou a gente paga bem a polícia, e é o que eu vou fazer, ou a gente não vai ter policiamento. Delegado de Polícia tem que estar em todas as delegacias do Estado de São Paulo, não só nas cidades maiores, ou delegados acumulando três, quatro cidades. Nós, de fato, não temos Segurança Pública. E você que está me assistindo, você sabe do que eu estou falando. Você vive, escreva para cá, entre em contato, participe, fale de Segurança Pública, nós estamos Online, ao vivo, e você é importante nesse processo.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidato Geraldo Alckmin, sua tréplica.

[Geraldo Alckmin - Candidato PSDB]: Olha, é preciso responsabilidade em questões sérias como esta. Os dados de São Paulo, como os dados dos outros Estados, são dados oficiais. O Estado de São Paulo tinha 33 homicídios por cem mil habitantes, hoje tem dez, 10,9. O Estado de São Paulo era o quarto Estado brasileiro em número de homicídios por cem mil habitantes, hoje é o 25°, só perde para o Piauí e Santa Catarina. A cidade de São Paulo, Russomanno, era a quinta do país em número de homicídios, hoje é a 26ª, só perde para Palmas, no Tocantins. E vou avançar mais. Nós vamos contratar seis mil policiais militares, vou fazer com o Poder Judiciário videoconferência para não ter mais PM fazendo escolta, para a gente poder ter mais polícia na rua, vou ampliar a polícia, a atividade delegada, para policial poder, num período em que ele faz hoje o bico, ele poder se dedicar à tarefa policial e ter uma remuneração melhor. Certamente a remuneração da polícia precisa melhorar e vou melhorar. Mas hoje um delegado em início de carreira ele ganha R$ 5.400,00, a média é R$ 8.400,00, a média dos aposentados é R$ 11.400,00, e nós vamos avançar mais, melhorar mais, valorizar o policial com tecnologia, rádio digitalização, GPS, palmtop, laptop nas viaturas e presença policial nas ruas.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Última pergunta do bloco, o candidato Aloizio Mercadante tem um minuto para formular sua pergunta que necessariamente precisa ser para o candidato Celso Russomanno.

[Aloizio Mercadante - Candidato PT]:Celso Russomanno, se a gente analisar o que aconteceu com a educação em São Paulo, a gente verifica que tem toda uma geração de estudantes que está com o seu futuro comprometido no mercado de trabalho por essa política educacional de 16 anos. Essa semana o governo disse que ia pagar 50 reais para aluno entre 11 e 12 anos terem aula de reforço. Em seguida retirou a proposta, disse que não vai ter mais isso. Fez uma política de bonificação para os professores que gerou um dos maiores descontentamentos da história de São Paulo, fez um acordo com a Madonna dizendo que ia trazer experiência para melhorar a educação em São Paulo. O que é que você acha dessa política educacional, edssa falta de consistência dos projetos pedagógicos e dessa inconsistência nos resultados que nós estamos tendo com a educação em São Paulo?

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: A sua resposta, candidato Russomanno.

[Celso Russomanno - Candidato PP]: Nós estamos criando a exclusão social. Quando o aluno, quando um aluno sai da escola pública e não consegue entrar nem na FATEC e nem na ETEC, que são bons cursos, e o que é bom a gente tem que mostrar, nós estamos criando a exclusão. Não adianta nada a gente ter FATEC e ETEC, e cursos técnicos, como eles estão fazendo, se o aluno que vai para esses cursos veio da escola particular, Luís. E é assim que funciona. Eu desafio todos aqui presentes, e, inclusive, o candidato do Governo, a irmos a uma ETEC e a uma FATEC e perguntarmos aos alunos de onde vocês vieram, e eles vão dizer: “Vim da escola particular”. Os da escola pública estão excluídos. Eu estava em Presidente Prudente, e uma diretora de escola dizia para mim: "Eu tenho 500 alunos aqui, eu tenho 500 alunos e seis computadores funcionando, compraram os computadores e esqueceram de contratar os técnicos para fazer com que os computadores funcionem". Então esse tipo de política para a educação não funciona. Aí criaram bônus para avaliação do aluno, só que os professores se sentam numa sala e dizem assim: “Olha, não vamos reprovar ninguém não, porque se reprovar alguém a gente perde o bônus”. Então, bônus tem que ser incluído no salário, gratificação tem que ser incluída no salário, em relação a todos os funcionários públicos, o que eles não fazem. Aí o funcionário público vai para a aposentadoria e só fica com o salário base. Nós temos que pagar bem o professor, quando pagávamos na década de 70 onde a escola pública era melhor do que a escola particular. A Lei de Diretrizes e Bases diz, Aloizio, que o aluno tem que ser submetido a recuperação. O Governo do Estado não faz, mesmo com a progressão continuada. Então os alunos estão passando sem saber absolutamente nada e os pais sabem do que eu estou falando.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidato Mercadante, sua réplica.

[Aloizio Mercadante - Candidato PT]:Celso, o governo do PSDB eles têm uma fixação em privatização, venderam Banespa, venderam a CPFL, agora mesmo ele diz que só dá para fazer o expresso aeroporto se privatizarem. E tem uma demanda brutal de passagens, as pessoas não conseguem chegar nos aeroportos, perdem quase três horas por dia no congestionamento, no trânsito, e ele está sempre transferindo a responsabilidade, porque não assume aquilo que deveria ser a política de governo. Agora eu vou ler sobre a educação, porque eles privatizaram a qualidade do ensino, só tem qualidade em São Paulo quem pode pagar. Infelizmente a escola pública está da seguinte forma. O que diz na Folha hoje aqui, no artigo da Laura, quando ela diz o seguinte: "É de estarrecer a forma como se comporta o Governo de São Paulo quando o assunto é educação”, e ela diz assim “e tem sido assim a condição da educação pública paulista. Projetos sensacionais em um dia evaporam no dia seguinte, isso ajuda explicar por que são pífios os indicadores de desempenho escolar no Estado mais rico, e não melhoram, como o próprio Paulo Renato foi obrigado a reconhecer em vista dos resultados do exame de avaliação da qualidade de ensino. Numa avaliação média eu diria que tivemos uma estagnação. Em português e matemática a nota dos alunos do terceiro ano do ensino médio está equivalente à oitava série”. E aí ela termina dizendo o seguinte: “Seria tudo uma piada, se não se tratasse de vidas e da esperança de tantos jovens”. Sinceramente eu acho que o PSDB deve uma desculpa a uma geração de jovens desse Estado que estão com a qualidade de vida comprometida por uma verdadeira falta de política de educação no nosso Estado.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Candidato Russomanno, a sua tréplica.

[Celso Russomanno - Candidato PP]: Aloizio, nós temos que tomar é atitudes; atitudes que resolvam o problema. Dentre elas, na forma do que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases, e o que o Conselho de Educação estabeleceu, nós temos que responsabilizar o Secretário da Educação por crime de responsabilidade, porque não é possível, e eu vou fazer essa representação, porque não é possível a gente ver o que está acontecendo. Eu estava na Zona Leste, na Cohab andando numa feira, a Globo me acompanhando, e aí eu pedia para as crianças que me abordavam pedindo autógrafo, que, por favor, lessem três ou quatro linhas. Aloizio, crianças da quarta e da quinta série que não conseguiam ler duas palavras! É essa a situação. Como a lei de Diretrizes e de Bases estabelece a obrigação e o Secretário da Educação não faz, ele tem que ser responsabilizado. Eu vou representar contra o Secretário da Educação por não cumprir a lei de Diretrizes e de Bases, que é uma lei federal.

[Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo - UOL]: Muito obrigado, chegamos então ao final deste segundo bloco e vamos para um intervalo de cinco minutos.

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