Após voltar atrás, Mercadante defende aliança do PT com Sarney e PMDB

O candidato a governador do Estado de São Paulo Aloizio Mercadante (PT) afirmou nesta terça-feira (17) que não é possível governar sem alianças, ao justificar por que voltou atrás e se manteve na liderança de seu partido no Senado.

No quarto bloco do debate Folha/UOL, o internauta Fernando Campos questionou a posição de Mercadante no ano passado, quando o petista criticou José Sarney durante a crise do Senado, anunciou saída da liderança do bloco do governo, mas depois de um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou atrás.

“Nunca aceitei o que aconteceu no Senado, minha posição é pública e transparente”, respondeu Mercadante, acrescentando que Lula sabia das divergências e pediu para que ele ficasse na liderança do partido.

O senador afirmou que o governo Lula teve dificuldades com a oposição do PSDB e do DEM, e por isso precisava de outras alianças. “Não tínhamos como governar o Brasil sem o apoio do PMDB”, afirmou.

Em seguida, qualificou sua permanência como uma decisão acertada, que permitiu que ele participasse do “melhor governo que a história documentada do Brasil registrou”.

O jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL promovem nesta terça-feira (17) um debate inédito pela internet entre os candidatos ao governo do Estado de São Paulo. Geraldo Alckmin (PSDB), Aloizio Mercadante (PT) e Celso Russomanno (PP) participam do encontro no Tuca, teatro da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), com transmissão ao vivo pelo UOL.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (13), o candidato do PSDB lidera a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, com 54% das intenções de voto, contra 16% do petista e 11% de Russomanno.

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