UOL Eleições 2008 São Paulo

 

Os textos são de autoria dos próprios candidatos ou de suas assessorias.

Paulo Maluf

Paulo Maluf (PP)

Não há dúvida para ninguém que o trânsito será o tema principal da campanha de todos os candidatos à prefeitura de São Paulo. A escolha não é dos candidatos, é do eleitor, cansado de ficar todo dia parado em imensos congestionamentos para ir ao trabalho e voltar.

Vale lembrar que o trânsito congestionado afeta a todos, pois o trafego engarrafado e parado entrava a circulação dos ônibus, táxis, lota o Metrô e os trens, param cidade. Quando fui prefeito de São Paulo pela primeira vez havia na cidade 550 mil carros. Minha administração construiu então, para ficar apenas nas obras principais, as avenidas marginais, a avenida Faria Lima o elevado Costa e Silva e todo o complexo de viadutos e pistas para ligação Leste-Oeste de São Paulo.

Da segunda vez em que assumi o cargo de prefeito já havia em São Paulo entre 4 milhões e meio a 5 milhões de carros e a cidade estava literalmente parada. Para fazer com que a cidade andasse a Prefeitura construiu em tempo recorde oito túneis de médio e grande parte e, entre outras, três novas avenidas – a Água Espraiada (hoje avenida jornalista Roberto Marinho), Jacu Pêssego e a Nova Faria Lima.

Hoje São Paulo está com 6 milhões de carros nas ruas e, novamente parada. O problema principal do trânsito de São Paulo, no entanto, continua localizado nas avenidas marginais. Para acabar com isso pretendo aumentar de cinco a seis pistas em cada lado nas duas marginais através de uma obra que além do mais aumentara também a vazão dos rios Tietê e Pinheiros. A obra é semelhante àquela que foi feita na avenida do Estado, quando eu era governador, canalizando o rio Tamanduateí, que melhorou o trânsito da área e acabou com as enchentes sempre eternas de toda a zona onde está o Mercado Municipal da Cantareira e também com as enchentes que transformavam a própria avenida do Estado em um rio de grande porte.

O que estou propondo são obras viáveis para o orçamento da cidade, que hoje está em volta de R$ 20 bilhões. De 1993 a 1996, tudo o que fizemos foi com um orçamento de R$ 6 bilhões.

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