Polícia acha 84 kg de maconha em casa de filhos de autor de atentado em GO

Renata Tavares

Colaboração para o UOL, em Uberlândia (MG)

  • Reprodução/Youtube Zé Gomes Prefeito

    José Gomes da Rocha durante horário eleitoral gratuito. Candidato à Prefeitura de Itumbiara foi morto a tiros durante uma carreata

    José Gomes da Rocha durante horário eleitoral gratuito. Candidato à Prefeitura de Itumbiara foi morto a tiros durante uma carreata

Os representantes da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás informaram que continuam as diligências para a investigação do atentado contra o vice-governador de Goiás, José Eliton de Figuerêdo Júnior, que foi baleado, e o ex-prefeito José Gomes (PTB), morto durante uma carreata na cidade de Itumbiara (GO).

O delegado-geral-adjunto da Polícia Civil de Goiás, Marcelo Aires, não deu detalhes sobre as hipóteses de motivações para o crime. 

A força-tarefa, que está na cidade de Itumbiara para esclarecer o caso, fez uma diligência na madrugada de hoje e encontrou 84 quilos de maconha nas casas dos dois filhos do atirador Gilberto Ferreira do Amaral, que foi morto após o atentado.

Os filhos, que não tiveram os nomes revelados durante a entrevista para a imprensa, não foram encontrados. "Eles não estavam nas casas, mas estão sendo procurados", disse o delegado.

Foram colhidos materiais genéticos do atirador e das vítimas, além de impressões digitais e análise veicular para identificar a participação de mais pessoas no crime.

Ainda durante a coletiva, o delegado geral analisou o risco da situação e informou que, se o atirador tivesse "um carregador sobressalente, os resultados teriam sido o dobro da situação que tivemos", disse ele ao mensurar a quantidade de pessoas presentes na carreata.

Aires apresentou ainda fotos inéditas que mostraram a sequência da cena do crime que começa às 17h45, quando o carro de Gilberto já estava posicionado na rua à espera da carreata.

Segurança reforçada

O delegado geral ainda informou que a segurança pública no Estado foi reforçada até o dia das eleições, principalmente nas cidades em que o clima político é "quente". "A partir de hoje vamos atuar com mais força com 10 mil policiais, além do ordinário. O governador liberou reforço para pagamento de horas extras", revelou.

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