Após Dilma, Aécio também se encontra com médicos para pedir apoio

Bruna Borges

Do UOL, em Brasília

Um dia após a presidente Dilma Rousseff (PT) visitar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) em Guarulhos, o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (MG), se encontrou com médicos em um evento em Brasília para pedir apoio eleitoral nesta terça-feira (5).

O senador chegou a admitir que o evento foi planejado às pressas. "Meu boa tarde aos amigos e amigas, que mesmo de forma improvisada, porque realmente resolvemos fazer esse encontro um pouco em cima da hora, mas que se dispuseram a vir aqui nos ouvir", declarou Aécio.

Após uma reunião com os diretores da Associação Médica de Brasília, o tucano fez um curto discurso com críticas à administração da petista, candidata à reeleição, e ao programa Mais Médicos do governo federal. Para Aécio, o programa é uma "solução lateral" e tem sido tratada pelo governo como "central" para os problemas da saúde pública no país.

"Queremos mais médicos, mas queremos mais que isso. Queremos mais saúde, mais responsabilidade, mais solidariedade e, sobretudo, mais diálogo com as entidades que representam os agentes públicos de saúde em todas as suas manifestações", defendeu.

Mais tarde, em entrevista coletiva, o candidato afirmou que os médicos cubanos em seu eventual governo não serão "discriminados" e nem receberão menos que os demais profissionais que fazem parte do programa.

"Após três anos nós não precisaremos mais de médicos estrangeiros, porque ao longo do tempo nossas políticas e ações permitirão que as vagas sejam ocupadas por médicos brasileiros", disse. Segundo o tucano, os cubanos têm "prazo de validade" para permanecer no país.

Em ritmo de campanha, Aécio prometeu criar uma carreira nacional de médicos em seu eventual governo. Também disse que vai construir centros de atendimento "especializado".

Aécio também disse que, se for eleito, seus ministros não vão atuar como "marqueteiros do governo", em crítica ao governo Dilma.

"O meu governo não estará preocupado com marcas ou slogans. Meu governo não terá os ministros mais importantes atuando como marqueteiros. O que eu quero é resultado", disse.

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