Minas Gerais tem 17.633 fichas sujas que não poderão ser candidatos em outubro

Carlos Eduardo Cherem

Do UOL, em Belo Horizonte

A Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais divulgou nesta sexta-feira (6) o levantamento de fichas sujas no Estado. Estão inelegíveis 4.724 funcionários públicos federais, estaduais e municipais, demitidos nos últimos oito anos; 62 profissionais de diversas áreas excluídos de órgãos de classe, como o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) e OAB (Ordem de Advogados do Brasil), também nos últimos oito  anos; e 10.511 administradores públicos da esfera federal em Minas Gerais, da lista do TCU (Tribunal de Contas da União), e, finalmente, 2.336 prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários, presidentes e diretores de empresas e autarquias estaduais, da lista do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

São 17.633 pessoas que, segundo o promotor Edson de Resende Castro, coordenador do Centro de Apoio Operacional Eleitoral do Ministério Público de Minas Gerais, não poderão se candidatar em outubro.

A lista ainda deve crescer um pouco, de acordo com o promotor, já que alguns dos 853 municípios mineiros ainda não enviaram os dados.

Responsável pelo levantamento, Resende Castro afirmou que os 351 promotores eleitorais espalhados pelos 853 municípios mineiros não vão fazer o registro das candidaturas dessas 17.633 pessoas. “É óbvio, elas tem direito a fazerem sua defesa de forma ampla. Mas, pela legislação do Ficha Limpa, estão inelegíveis. Suas candidaturas não serão aceitas”, afirmou o promotor.

Resende Castro disse que os candidatos que não se enquadrarem nos casos previstos pelo Ficha Limpa deverão fornecer certidões negativas no momento de registro da candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

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