Na televisão, Marta e Kassab trocam acusações; Alckmin mostra Silvio Santos

Na propaganda eleitoral gratuita da noite desta quarta-feira (24) na televisão, Marta Suplicy (PT) e Gilberto Kassab (DEM) trocaram acusações sobre o trânsito e a saúde na capital. Geraldo Alckmin também criticou Kassab, desta vez, na área da iluminação pública e segurança, e trouxe depoimento do apresentador Silvio Santos.

Geraldo Alckmin (PSDB) mostrou depoimento do apresentador Sílvio Santos em sua inserção, para defender sua gestão da segurança como governador do Estado. E criticou Kassab: "A segurança é responsabilidade do Estado, mas isso não pode ser justificativa para o prefeito cruzar os braços", alfinetou.

Em seguida, imagens do seqüestro da filha de Silvio Santos, em 2001, ilustraram depoimento do apresentador: "Se o governador não fosse na minha casa, eu poderia morrer. E estou certo de que ele salvou algumas vidas, alguns chefes de família da Polícia Militar", disse Silvio, referindo-se a Geraldo Alckmin.

Marta Suplicy (PT) atacou a gestão DEM-PSDB, do candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), na área do trânsito, da educação e da saúde. "Eles não tiveram nenhuma proposta para resolver o problema do transporte", criticou a candidata sob imagens de seus tempos de prefeita. Em seguida, depoimentos diziam ser "mentira" que Kassab investe em uniformes escolares e remédio em casa.

Em sabatina realizada nesta quarta-feira (24) pela Folha de S.Paulo, Marta também atribuiu o caos do trânsito aos adversários.

"Promessa em cima de promessa", rebateu o programa de Kassab na seqüência. "São Paulo quer a prefeita das taxas ou o prefeito das AMAs?", completou o locutor. A propaganda também mostrou discurso do governador José Serra sobre investimentos no metrô. "Tem até gente do Geraldo gostando de Kassab", disse ainda a propaganda, mostrando a imagem de uma suposta cabo eleitoral de Alckmin elogiando o prefeito.

Ciro Moura (PTN) atacou "Dona Marta" e disse que seu projeto de levar Internet para toda a cidade não vai funcionar "nem aqui, nem na China", em referência à falha na rede wi-fi nas Olimpíadas.