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27/10/2008 - 20h04

Para prefeito de BH, é "difícil" aliança PT-PSDB "virar projeto nacional"

Rayder Bragon
Especial para o UOL
Em Belo Horizonte
A aliança entre PT e PSDB que elegeu, no último domingo (26), Márcio Lacerda (PSB) em Belo Horizonte, não deverá se repetir, nem virar "projeto nacional", segundo avaliação do prefeito Fernando Pimentel (PT), um dos defensores dessa aproximação.

"Nós não podemos transformar a exceção em regra. Temos de ter essa clareza de não achar que em todas as eleições nós vamos ficar juntos", completou.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (27), o prefeito procurar pôr panos quentes em relação ao desentendimento que teve com os ministros Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência), contrários ao acordo firmado entre Pimentel e o governador mineiro Aécio Neves (PSDB).

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"Houve uma divergência, mas ela não se transformou em ruptura", afirmou.

Para Pimentel, possível candidato ao governo do Estado em 2010, o "racha" provocado no PT será superado com os esforços de eleger o sucessor do presidente Lula.

"É isso que nós unifica, é isso que vai nos unificar", resumiu em relação ao projeto, também anunciado por Patrus, de o partido buscar fazer o sucessor de Lula.

"Aqueles que esperam que haja uma disputa interna, um guerra, uma luta dentro do PT em torno dessa questão da candidatura para governador vão se enganar", disse.

Pimentel revelou ter tido conversa hoje com o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini. A Executiva Nacional do partido havia vetado a participação formal dos tucanos na chapa de Lacerda.

Ele ainda afirmou ter ligado para Lula, que teria dito: "Vocês passaram um aperto aí".

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