Em nome da Rede, Marina Silva sinaliza rejeitar união com Ciro Gomes

Daniela Garcia

Do UOL, em Brasília

  • Reuters

    Marina Silva não deve se juntar a Ciro em uma única chapa

    Marina Silva não deve se juntar a Ciro em uma única chapa

A ex-senadora Marina Silva (Rede) disse nesta quarta-feira (14) que tomou a decisão de se lançar pela terceira vez ao Planalto, após um longo tempo de reflexão, e não pretende se juntar em uma só chapa com Ciro Gomes (PDT), também pré-candidato, no primeiro turno.

Marina diz ser representante de um projeto político sustentável e deseja encabeçar esse debate. "Eu tenho respeito pela candidatura dele [Ciro Gomes]. Não acho que em uma eleição, em dois turnos, a gente tenha que desconstruir os projetos políticos, que são tão necessários de participar do debate", pontuou.

Questionada se descartava essa união no primeiro turno, Marina fez um discurso de que cada postulante tem o direito de apresentar as suas propostas no primeiro turno. "Eu acho que cada um tem seus projetos, eu tenho respeito pelos que se colocaram como candidato a titular."

Marina marcou posição de que a sua pré-candidatura é irreversível. "A minha candidatura não está, digamos, dependendo do movimento dos outros candidatos. A minha candidatura se firma em um ideal de país (...) Respeitando as candidaturas dos demais, mas refirmando continuamente o propósito, que levei algum tempo para dizer, de que seria mais uma vez candidata", disse.

Ciro Gomes e Marina Silva não se reuniram ainda neste ano para tratar de eleições ou alianças. Contudo, o pedetista disse considerar a união dos dois como um "dream  team" [time dos sonhos], na última segunda-feira (12).

O UOL apurou que há membros do PDT e da Rede entusiastas da ideia, mas admitem dificuldade para a concretização da chapa, pois ambos políticos se colocam como titulares.

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