Maluf inova e participa do "desafio do balde de gelo" com foto em piscina

Vagner Magalhães

Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação

    Maluf posta foto com banho em piscina para "fugir" de balde de gelo

    Maluf posta foto com banho em piscina para "fugir" de balde de gelo

O ex-governador de São Paulo e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) publicou nas redes sociais uma foto sua dentro de uma piscina. Foi a forma que ele encontrou para entrar na onda do "desafio do balde de gelo", que se espalhou pela internet nesta semana.

A brincadeira faz parte de uma campanha cujo objetivo é incentivar doações para uma instituição de pesquisa e cuidado a pessoas com esclerose lateral amiotrófica. A campanha se espalhou pela internet depois que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, publicou um vídeo cumprindo a prova.
 
Cada um que passa pela prova do balde de gelo convida outras três pessoas a participarem. Algumas delas têm feito doações em dinheiro à campanha. Ela foi criada por amigos do jogador de beisebol Pete Frates, diagnosticado com a doença.
 
Na rede, Maluf justificou a foto. "Fiquei sabendo da grande e importante campanha em razão da esclerose lateral amiotrófica. Eu não poderia deixar participar de alguma forma. Participarei de uma forma diferente, mas espero que ajude na divulgação dessa campanha. Posto uma foto minha em uma piscina com água bem fria", disse ele.
 
Candidato à Câmara dos Deputados, Maluf teve o registro da sua candidatura contestado pela PRE (Procuradoria Regional Eleitoral) de São Paulo. Isso porque ele foi condenado no Tribunal de Justiça de São Paulo por conta do superfaturamento em obras do túnel Ayrton Senna, na época em que foi prefeito de São Paulo, entre 1993 e 1996.
 
Pela Lei da Ficha Limpa, aprovada em 2010, fica inelegível por oito anos quem é condenado à suspensão dos direitos políticos por ato doloso (intencional) de improbidade administrativa que represente lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito em decisão proferida por órgão colegiado.
 
O candidato ainda poderá recorrer ainda ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ao STF (Supremo Tribunal Federal). Enquanto isso, poderá seguir em campanha normalmente.
 

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