27/08/2010 - 11h38

"Quero ser o braço direito de Dilma'', diz Marta Suplicy

Andréia Martins
Do UOL Eleições
Em São Paulo

A ex-prefeita de São Paulo e candidata ao Senado, Marta Suplicy (PT), disse que não considera a eleição ganha, apesar de liderar as pesquisas de intenção de voto para uma das duas vagas na Casa, mas que se eleita, quer ser o ''braço direito'' da presidenciável Dilma Rousseff (PT).

"Vou trabalhar intensamente nas reformas política e tributária. Quero ser o braço direito de Dilma no Senado", afirmou a petista.

Questionada sobre os planos de assumir um ministério ou outros cargos num eventual governo de Dilma, Marta descartou a ideia por enquanto. "Primeiro eu tenho que ser eleita, sentir o Senado. Eu não tenho que ficar pensando nisso, só que eu quero ser senadora e já falei lá", disse ela em referência ao presidente Lula.

Líder nas pesquisas - na última pesquisa Datafolha, divulgada em 16 de agosto, ela registrou 32% das intenções de voto para o Senado -  Marta disse que não considera a eleição ganha.

"Estou trabalhando como se estivesse no último lugar. Mas se eu fico contente [com as pesquisas]? Claro, afinal são trinta anos de vida pública. Mas a eleição só se ganha quando se abre a urna", disse a ex-ministra do Turismo em entrevista à rádio CBN nesta sexta-feira (27).

Sobre a decisão de sair candidata ao Senado, Marta disse que a decisão foi do partido. "O Senado não foi plano B. Até porque seria algo que eu não poderia pretender já que a vaga era do [Aloizio] Mercadante. Eu sairia candidata a deputada federal, mas o partido decidiu diferente. E eu disse que seria o que mais ajudasse a Dilma, pois é a eleição presidencial que muda a nação", disse.

Ao comentar os repasses do governo federal para o Estado, Marta negou que o governo Lula desfavoreça São Paulo devido à administração tucana, mas concordou que "é preciso fazer uma negociação no Congresso" para aumentar o repasse do fundo de participação para o Estado.

"O govero federal do PT tem enviado recursos volumosos para São Paulo. O Lula colocou R$1 milhão no Rodoanel, senão aquilo não teria saído do papel. Se tem uma coisa que o governo federal não faz é proteger o PT", disse.

 

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