Dos quatro ex-ministros da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, que tentam uma vaga de governador, apenas um está bem posicionado nas pesquisas de intenção de votos.

O petista Fernando Pimentel, que comandou a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior desde o início da gestão da petista, aparece em primeiro lugar na corrida ao governo de Minas Gerais.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (4), ele teria 32% dos votos. O vice na sua chapa é Antonio Andrade (PMDB), outro ex-ministro de Dilma, que, por sua vez, chefiava a pasta da Agricultura.

Pimentel tem duelado na disputa eleitoral com Pimenta da Veiga (PSDB), que aparece com 24% da preferência do eleitorado mineiro. Em terceiro, está Tarcísio Delgado (PSB), que obteve 3%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

No Rio de Janeiro, o senador Marcelo Crivella (PRB), que foi ministro da Pesca, aparece em terceiro lugar, segundo pesquisa Datafolha divulgada hoje.

Ele, porém, está tecnicamente empatado em segundo lugar com atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) por conta da margem de erro, que é de três pontos para mais ou para menos.

Na pesquisa, Pezão tem 23% das intenções de voto, e Crivella, 18%.O deputado federal Anthony Garotinho (PR) aparece em primeiro, com 28%.

Em São Paulo, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha patina na terceira posição, conforme aponta pesquisa Datafolha divulgada hoje, em que ele está com 7%. O resultado, porém, apresenta certa melhora em relação às duas últimas pesquisas do instituto, em que ele pontuava 5% das intenções de voto.

Na corrida ao governo paulista, o atual governador, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, tem 53% das intenções de voto, seguido pelo empresário Paulo Skaf (PMDB), com 22%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

No Paraná, a ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT), que era braço-direito de Dilma no governo, está em terceiro lugar, com 14% conforme pesquisa Ibope do último dia 25.

O atual governador Beto Richa (PSDB) tem 43%, e o ex-governador Roberto Requião (PMDB) soma 26%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.