Na TV, Marina diz que PT e PSDB dividem os brasileiros numa guerra

Do UOL, em São Paulo

A candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, criticou a polarização política dos últimos 20 anos em seu programa eleitoral exibido na televisão neste sábado (23). Dilma Rousseff (PT) falou da sua relação com a família explorando a imagem de seu neto e Aécio Neves (PSDB) destacou projetos de combate à corrupção.

Marina criticou alianças políticas em troca de tempo no horário eleitoral gratuito. "Nós podemos reunir as melhores pessoas, com capacidade para ara executar esse plano (de governo). Porque nós não temos que dar ministério em troca de tempo de televisão. Não vamos nos submeter a chantagem política de ninguém", disse.

O programa deste sábado (23) foi o primeiro do PSB gravado em estúdio tendo Marina Silva como candidata à presidência do partido. 

Sem citar nominalmente o PT ou o PSDB, Marina criticou a polarização política dos últimos 20 anos, quando o país foi governado pelos dois partidos. "Os grupos que estão há 20 anos no poder não conseguem mais dialogar. Eles estão dividindo os brasileiros numa guerra. Eles não se escutam e não conseguem mais escutar as pessoas", disse Marina.

O programa de Dilma mostrou a candidata em viagens por obras e no Palácio do Alvorada. Dilma falou sobre as 'dificuldades' de conciliar o aspecto profissional e pessoal.

Em uma das passagens, ela disse gostar de cozinhar, mas lamentou que a distância entre a cozinha e seus aposentos no Palácio do Planalto seja grande. A presidente também falou de seu neto.

"Quando o meu neto está, aqui a rotina fica mais normal, fica mais o cotidiano de uma avó com a filha e a criança. Ele gosta de correr e subir a escadaria, subir e descer a escadaria umas 300 vezes, o que detona qualquer vó", disse Dilma. 

Aécio, por sua vez, destacou sua passagem como presidente da Câmara dos Deputados e a aprovação da lei que acabou com a imunidade parlamentar para crimes comuns.

Aécio também citou o convívio com seu avô, Tancredo Neves, ao falar sobre sua formação política, e sobre a situação financeira do Estado de Minas Gerais quando ele assumiu o governo do Estado pela primeira vez, em 2003. "A situação de MG era gravíssima. Nós não tínhamos no início sequer dinheiro para pagar os salários", disse o tucano.

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