Na TV, Lula pede voto para Lindberg, e Cabral aparece em programa de Pezão

Do UOL, no Rio

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Sérgio Cabral pediram votos para seus respectivos candidatos, Lindberg Farias (PT) e Luiz Fernando Pezão (PMDB), nesta quarta-feira (20), primeiro dia de exibição do horário eleitoral gratuito dos candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro.

Em seu depoimento, Lula não mencionou a atuação do senador Lindberg no Congresso Nacional, mas afirmou, de modo geral, que o PT iniciou um "projeto que mudou a história do nosso país" há 12 anos, quando o ex-presidente foi eleito pela primeira vez.

Lindberg aproveitou ainda o espaço na TV para fazer uma homenagem a Eduardo Campos, candidato a presidente pelo PSB, que morreu na última semana em um acidente aéreo em Santos. Depois disso, o petista investiu em imagens de sua atuação como líder estudantil no movimento dos caras pintadas, no começo da década de 90, e mostrou imagens e depoimentos de familiares.

Já Cabral apareceu na propaganda política de Pezão para comentar a atuação de Pezão, atual governador e concorrente à reeleição, quando este ainda era vice em sua gestão. Segundo o ex-governador, após tomar posse, Pezão visitou a comunidade de Manguinhos, na zona norte, e ligou para Cabral sugerindo que fossem feitos investimentos na região.

Pezão mostrou ainda imagens do programa habitacional do governo do Estado em Manguinhos, conversou com moradores e interagiu com a mulher, Maria Lúcia, durante um café da manhã na residência do casal. "Eu sou um caldeirão de projeto, de ideia, de ver. Eu gosto muito da mudança. A única coisa que eu não mudo é o meu jeito", disse Pezão.

Anthony Garotinho (PR) investiu na apresentação de seu currículo, que inclui a prefeitura de Campos dos Goytacazes e o cargo de governador do Estado --este último no período entre 1999 e 2002.

O candidato mostrou ainda uma seleção de depoimentos de eleitores, a maioria com foco no perfil popular de sua gestão. Um dos programas sociais citados foi o Restaurante Popular --que oferece comida a R$ 1. "Hoje o governo do nosso Estado só faz propaganda, marketing, maquiagem. Eu quero fazer um programa que cuide da vida das pessoas de verdade", disse.

Marcelo Crivella (PRB) também apostou em uma propaganda biográfica. Chegou a dizer que, antes da vida política, trabalhou como taxista para pagar a faculdade. Citou ainda programas como a Fazenda Canaã e Cimento Social, este último desenvolvido em favelas da capital fluminense.

Tarcísio Motta (PSOL), Ney Nunes (PCB) e Dayse Oliveira (PSTU) aproveitaram o espaço na TV para fazer críticas quanto ao cenário político fluminense, desde as denúncias de escândalo na gestão Sérgio Cabral até a morte de jovens negros nas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

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