Teto de gastos de PT e PSDB para campanha presidencial cresce mais de 60%

Gil Alessi e Guilherme Balza

Do UOL, em São Paulo

O PT e o PSDB devem aumentar em até 60% os gastos com as campanhas de seus candidatos à Presidência da República neste ano, em comparação com o teto estimado em 2010. Os dois projetam as campanhas mais caras entre os 11 partidos que concorrem ao cargo.

Na última disputa presidencial, que elegeu Dilma Rousseff, os petistas limitaram os gastos a R$ 176 milhões. Neste ano, o valor saltou para R$ 298 milhões, o mais alto entre os candidatos.

Já o PSDB passou de R$ 180 milhões de limite durante a campanha de José Serra em 2010 para R$ 290 milhões com Aécio Neves.

A evolução dos gastos projetados pelo PSB não foi possível, porque em 2010 o partido apoiava a chapa do PT. Em 2014, o limite da campanha de Eduardo Campos é de R$ 150 milhões. Marina Silva, atual vice na chapa pessebista, teve um limite de R$ 90 milhões quando concorreu em 2010 pelo PV.

PSOL e PV mantiveram a mesma estimativa do pleito anterior, R$ 900 mil e R$ 90 milhões, respectivamente.

O PCB foi a única legenda que projetou gastos menores durante a campanha deste ano: foi de R$ 200 mil em 2010 para R$ 100 mil neste ano.

O PCO aumentou o limite, de R$ 100 mil para R$ 300 mil. Já o PSTU foi de R$ 300 mil para R$ 400 mil, enquanto o PRTB passou de R$ 10 milhões para R$ 12 milhões.

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