Ibope: Eduardo Paes tem 47%, e Marcelo Freixo, 12% no Rio

Do UOL, no Rio

O atual prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), tem a preferência de 47% das 805 pessoas entrevistadas pelo Ibope na pesquisa anunciada nesta quinta-feira (16) --dois pontos percentuais a menos em comparação com a amostra divulgada no dia 3 de agosto.

Segundo a nova pesquisa, também encomendada pela TV Globo, o candidato do PSOL, Marcelo Freixo, registrou crescimento de 8% para 12%. O terceiro colocado na corrida eleitoral, de acordo com o Ibope, é o candidato do DEM, Rodrigo Maia, com 5%.

O concorrente do PSDB, Otávio Leite, aparece na quarta posição, com 3%. Cyro Garcia (2%), do PSTU, Aspásia Camargo (1%), do PV, Fernando Siqueira (1%), do PP, e Antônio Carlos (não pontuou), do PCO, completam a lista. Brancos e nulos são 15% e indecisos, idem.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o protocolo 00043/2012 e é a segunda do tipo feita pelo Ibope no período de campanha eleitoral para o governo municipal. Os dados foram coletados entre os dias 11 e 16 de agosto. A margem de erro desta pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Pesquisa anterior

Além da oscilação dentro da margem de erro nas intenções de voto de Eduardo Paes e do crescimento de Marcelo Freixo, a nova pesquisa do Ibope constatou que os candidatos Rodrigo Maia e Otávio Leite permaneceram com o mesmo índice: 3%.

Já Aspásia caiu um ponto percentual, também na margem de erro. Cyro Garcia, do PSTU, oscilou positivamente em um ponto percentual. A situação de Fernando Siqueira e Antônio Carlos não registrou mudança.

Candidato do PSOL comemora crescimento na pesquisa

Marcelo Freixo, do PSOL, falou sobre a alta de quatro pontos percentuais que registrou no levantamento do Ibope durante um comício improvisado na Cinelândia, no centro do Rio, no início da noite desta quinta-feira (16).

"Antes de vir para cá, soube que seria divulgada mais uma pesquisa do Ibope. Confesso que estava preocupado porque o Datafolha nos colocou com 10% e o Ibope com 8%, mas não teve jeito. Tiveram que afirmar que em menos de duas semanas nós subimos quatro pontos e o atual prefeito caiu dois", disse ainda.

A reportagem do UOL procurou o prefeito Eduardo Paes, mas sua assessoria informou que o candidato do PMDB à reeleição não iria comentar a pesquisa do Ibope.

Rejeição

Segundo os dados do Ibope, Rodrigo Maia (DEM) permanece na condição de o candidato mais rejeitado pelos eleitores entrevistados: 32% --na pesquisa anterior, ele tinha 26%.

Já o atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), tem 23% de rejeição, três pontos percentuais a mais em comparação com a pesquisa do dia 3 de agosto. Cyro Garcia (PSTU) e Aspásia Camargo (PV), por sua vez, têm 14%.

O concorrente do PSDB, Otávio Leite, é rejeitado por 12% dos entrevistados, de acordo com a amostra do Ibope. Antonil Carlos, do PCO, tem 10%. Já Marcelo Freixo (PSOL) e Fernando Siqueira (PPL) aparecem com 7%, cada.

Das 805 pessoas ouvidas pelo Ibope, 7% afirmaram que poderiam votar em qualquer um dos candidatos, 30% não sabem ou não responderam.

Datafolha

Na pesquisa feita pelo Datafolha em julho, Eduardo Paes apareceu com 54% das intenções de voto, o que garantiria ao atual prefeito a reeleição no primeiro turno. A margem de erro também foi definida em três pontos percentuais. Foram entrevistadas 927 pessoas.

Em segundo lugar estavam o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), com 10%, e o deputado federal Rodrigo Maia (DEM), com 6%, tecnicamente empatados. O representante do PSDB, deputado federal Otávio Leite, apareceu na terceira colocação, com 4%.

O resultado já indicava que o principal desafio dos concorrentes de Paes será levar o pleito para a Prefeitura do Rio ao segundo turno, já que o atual chefe do governo municipal conseguiu estruturar uma megacampanha.

Paes é apoiado por 20 partidos e tem direito a mais da metade do tempo de propaganda de TV a partir de 21 de agosto: ele terá mais de 16 minutos dos 30 disponíveis. O atual prefeito estima gastar em sua campanha R$ 25 milhões, mais do que todos os sete adversários somados.

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