Serra ataca administração de Marta, e Haddad critica Kassab

A pergunta do jornalista Boris Casoy sobre impostos provocou uma troca de ataques entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), candidatos à Prefeitura de São Paulo, no terceiro bloco no debate na "TV Bandeirantes", nesta quinta-feira (2).

Serra afirmou que não criaria novos impostos nem o pedágio urbano. “Eliminamos a mal fadada taxa do lixo, que era odiada pela população, com razão", disse Serra, ao se referir ao imposto criado na gestão petista de Marta Suplicy (2001-2004).

No comentário, Haddad disse que eliminaria a taxa da inspeção veicular, sem acabar com a vistoria, fazendo uma crítica à gestão de Gilberto Kassab (PSD), que criou a taxa.

"A troca da taxa do lixo pela do carro [da inspeção veicular] não foi boa", respondeu o petista.

Na volta, o tucano voltou a falar de Marta.

"A taxa do lixo não foi substituída por nada. Ela foi uma aberração criada na administração do PT. Encontramos a prefeitura em 2005 em péssima situação financeira, apesar de ter aumentado impostos. Não é o caso de remoer o passado, mas é bom lembrar e fazer essa comparação”, disse Serra.

Questionado pelo jornalista Rafael Colombo sobre o julgamento do mensalão, Haddad mudou de assunto e preferiu dizer que ajudou sanear as dívidas de São Paulo e do país.

Ele disse que tem boa reputação e que o julgamento, sem citar o termo mensalão, fortelece as instituições democráticas.

Ainda no terceiro bloco, Chalita disse que foi um bom secretário de Educação na gestão Alckmin e criticou Serra por ter acabado com programas de assistência a jovens nas escolas aos fins de semana.

Boris Casoy perguntou, posteriormente, sobre usuários de crack.

Soninha afirmou que Cracolândia é consequência da política de segurança e que o assunto é questão de saúde pública.

"Não vamos tratar o crack como questão de polícia", afirmou Paulinho.

O jornalista Joelmir Betting perguntou para Soninha sobre o legado da Copa na mobilidade urbana.

"O certo era estar tudo pronto agora", respondeu Soninha, que voltou a falar da redução de impostos e da integração de impostos.

O jornalista Rafael Colombo perguntou para Giannazi sobre a questão dos motoboys, que hoje fizeram uma manifestação contra as novas regras.

"Não concordamos com a criminalização dos motoboys", respondeu o candidato do PSOL.

Paulinho da Força comentou sobre o curso obrigatório para a categoria e diz que falta cursos para os motoboys.

Gianazzi também disse que falta uma gestão democrática na atual administração.

"Acho que o Kassab esqueceu que a ditadura militar acabou e ele continua militarizando a prefeitura."

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