Internautas criam campanha contra lixo eleitoral

Raquel Camargo

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução

    Campanha usa redes sociais contra lixo gerado por propaganda de candidatos políticos

    Campanha usa redes sociais contra lixo gerado por propaganda de candidatos políticos

Contra a sujeira nas ruas provocada pelas propagandas políticas, uma jornalista e um publicitário resolveram criar a campanha "Quem suja agora, vai sujar depois", que usa apenas redes sociais para divulgar o protesto.

Com a liberação da propaganda eleitoral, panfletos e santinhos passam a compor o cenário urbano, sendo deixados muitas vezes nas calçadas e ruas.

Segundo Isabella Meneses, 29, uma das idealizadoras do movimento, seria possível fazer uma campanha com menos uso de papel.

Para a jornalista, a internet é capaz de gerar "marketing boca-a-boca" suficiente para fazer com que as pessoas que não têm acesso à internet saibam quem são os candidatos na disputa.

"A sujeira provocada pelas propagandas provocam problemas para a cidade, gera lixo, entope bueiros. Tudo está errado", afirma Meneses. Por meio de páginas no Facebook, Twitter e YouTube, o projeto divulga as ideias do movimento e ainda propõe contribuições de internautas.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo, a quantidade de lixo recolhido nas ruas aumenta cerca de 10% na época das eleições.

Em 2010, foi registrada uma média diária de 275 toneladas de lixo coletada na cidade durante o período eleitoral, enquanto, nos outros meses do ano a média foi de 250 toneladas por dia.

Veja um vídeo do "Quem suja agora, vai sujar depois" e entrevista com a idealizadora do projeto.

Internautas criam campanha contra lixo eleitoral; veja vídeo

"Jogam papel, entregam santinhos, e o que fazer com isso depois?"

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