TSE alerta sobre e-mails falsos com vírus para regularização de título

Do UOL, em São Paulo

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    Reprodução de e-mail falso do TSE

    Reprodução de e-mail falso do TSE

Com a proximidade das eleições, começam a circular e-mails falsos que usam o nome da Justiça Eleitoral para instalar vírus no computador de internautas descuidados. Geralmente, este tipo de e-mail pede que o usuário clique em links para supostamente regularizar o título de eleitor ou atualizar os dados na Justiça Eleitoral. Identificar este tipo de mensagem falsa exige atenção mas é relativamente fácil, já que algumas escorregam até no português, como a identificada na tarde desta quarta-feira pela equipe do UOL Eleições.

Com o título “Programa de Emição (sic) / Validação de título eleitoral”, um spam enviado do endereço tse@brasil.gov.br, numa tentativa de se passar pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), comunicava que o título de eleitor deveria passar por um processo de validação e pedia para que se clicasse num link para realizar o suposto serviço.

O TSE alerta, no entanto, que não envia e-mail ou qualquer tipo de mensagem eletrônica aos eleitores, para a realização de nenhum tipo de serviço. Se você recebeu um e-mail desse tipo, basta apagar a mensagem, sem clicar nos links, e seu computador continuará seguro.

Para se proteger desse tipo de ameaça é preciso manter o antivírus atualizado e ter um serviço de anti-spam na caixa de e-mail, segundo alerta o presidente da empresa de segurança digital Smartsec, Fábio Leto Biolo. “Instituições governamentais e bancos não mandam e-mails com links”, ele avisa. Nos casos em que houver dúvidas, o especialista recomenda passar o cursor do mouse sobre o link, sem clicar, para checar se o endereço de destino confere com o do remetente do e-mail. Ainda assim, diz Fábio, é melhor “pecar pelo excesso” e, antes de clicar, ligar para a instituição que supostamente mandou a mensagem.

O risco de cair em armadilhas como esta é ter o computador infectado por programas que podem desde acessar arquivos e dados pessoais, como senhas de banco, até incluir seu sistema numa rede controlada remotamente por hackers, como as que foram utilizadas nos ataques que derrubaram sites oficiais do Governo Federal no ano passado. “O importante na segurança digital é que o usuário peque pelo excesso e desconfie de facilidades e notícias que não são verdadeiras”, afirma Fábio Biolo.

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