Vice-líder em pesquisa, Russomanno (PRB) negocia aliança com vereador de São Paulo Netinho de Paula (PCdoB), que está em terceiro

Gabriel Correia

Do UOL, em São Paulo

O pré-candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, trabalha em uma aliança com o pré-candidato do PCdoB, vereador Netinho de Paula.

“As conversas estão muito boas. A gente tem conversado bastante”, disse Russomanno, destacando os laços de amizade que existem entre eles. “A gente vai continuar conversando e eu gostaria muito que ele fosse o meu vice”, afirmou, em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (7), em seu escritório político, no bairro Planalto Paulista, na zona sul de São Paulo.

De olho em tempo de TV, Russomanno quer Netinho como vice

Na mesma entrevista, o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, anunciou o fim das negociações para formar uma coligação com o PMDB, no primeiro turno.

A idéia, de acordo com Pereira, era medir, por meio de pesquisas de intenção de voto, a popularidade de Celso Russomanno e Gabriel Chalita, no fim de junho, e, com base nesses dados, decidir quem seria o cabeça na chapa. Mas o PMDB descartou a proposta, segundo Pereira. “O Chalita, por uma questão pessoal, não abre mão de ser cabeça de chapa”.

O PRB também anunciou o apoio de duas legendas nanicas a Russomanno: o PMN e o PTdoB. O partido mantém, ainda, conversas “adiantadas” com o PHS e o PRP. E tenta conquistar o apoio de outras siglas, como o PDT.

“O vice, obviamente, sairá de uma dessas coligações”, afirmou Pereira. “É importante que seja de um partido, preferencialmente, maior do que o nosso, porque, assim, nos agregará tempo de televisão”, completou.

De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada em 3 de março deste ano, Russomanno aparece com 19% das intenções de voto. O pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, é o líder, com 30%. Netinho tem 10% e Chalita, 7%.

Segundo turno

No entanto, conforme Pereira, apesar de não haver acordo com o PMDB, no momento,  uma aliança não está descartada para o segundo turno, caso um dos dois vá para a disputa. “Segundo turno é outra história", disse Pereira.

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