Alckmin reforça criticas a Mercadante; petista diz que tucano "ataca pelas costas"

No horário eleitoral gratuito da tarde desta quarta-feira (22), os dois principais candidatos ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT), aproveitaram os embates durante o debate promovido pela Record, na segunda-feira (20), para usá-los em seus programas eleitorais.

Alckmin usou imagens do debate em que respondia ao que a peça chamou de "ataques" de Mercadante, além de exibir trechos nos quais o tucano reforçou suas promessas nas áreas de segurança, educação.

"São Paulo não tem aprovação automática. Tem progressão continuada", disse o tucano em um dos trechos exibidos, em resposta a Mercadante no debate. Outro trecho exibido mostra Alckmin dizendo que a proposta de Mercadante, de separar os presidiários pelo perigo que representam, "ja´foi feito pelo PSDB".

"Ou o candidato não conhece São Paulo ou não conhece o governo", disse o tucano, alegando que São Paulo é referência no assunto, citando o presídio de máxima segurança de Presidente Bernardes.

O programa do tucano também voltou a citar as faltas de Mercadante durante a votaçao de verbas para o metrô de São Paulo no Senado.

Já o candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, voltou a expor contradições nas promessas de Alckmin, além de acusar o tucano de "atacar pelas costas". Exibindo imagens do debate, Mercadante reforçou que na ocasião, o tucano teve oportunidade de fazer perguntas ao petista, e não fez. Nas imagens exibidas, Alckmin aparece fazendo perguntas apenas ao candidato Fábio Feldman (PV).

A peça voltou a exibir imagens da campanha de Alckmin em 2002, onde ele promete melhorar a segurança, promover o "acesso do filho do pobre" à educação e isentar a cobrança de pedágio do Rodoanel.

"O Rodoanel não vai ter pedágio porque não teve um centavo de concessionário. Tudo isso que está sendo feito é com dinheiro público", diz Alckmin em uma das imagens reproduzidas, seguido de um "não cumpriu".

Já o candidato do PP, Celso Russomano, terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, questionou os números dos adversários sobre o tema habitação, prometendo entregar "100 mil casas por ano" se for eleito.

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