30/07/2010 - 17h35

Homônimo criminoso quase coloca candidato Vampeta entre os fichas-sujas

Carlos Padeiro
Do UOL Esporte
Em São Paulo

Vampeta é mais um ex-jogador de futebol a apostar na sua fama para iniciar a carreira política. Candidato a deputado federal por São Paulo, o ex-corintiano passou por uma situação inusitada justamente por conta do seu nome. Ele ficou temporariamente na lista de fichas-sujas por causa de um homônimo criminoso.

Vampeta deixou de entregar as certidões criminais da Justiça Estadual de SP, exigência da nova Lei da Ficha Limpa. A ausência dos documentos fez com que a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-SP), responsável pela análise dos mais de 3 mil pedidos de registro de candidatos no Estado, realizasse uma checagem em seus antecedentes.

Os servidores descobriram que Marcos André Batista Santos, nome de batismo do ex-jogador, tinha uma condenação por homicídio, crime que inviabilizaria a participação nas eleições de outubro. Entretanto, Vampeta foi ficha-suja por pouco tempo. Um pente fino que se seguiu na PRE-SP mostrou que Marcos André Batista Santos era outra pessoa com o mesmo nome do ex-jogador.

A PRE-SP deixou de “solicitar a impugnação da candidatura pois, em consulta ao site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, apurou-se que a referida ação penal envolve terceira pessoa que não o ora candidato”, segundo documento obtido pela reportagem do UOL Eleições.

Além disso, o pentacampeão mundial pela seleção brasileira em 2002 também não entregou, em um primeiro momento, o seu atestado de escolaridade. Foi pedida uma diligência para que ele providenciasse essa documentação - sem ela, Vampeta seria considerado analfabeto e, portanto, inelegível.

O político mostrou suas certidões criminais e comprovou ter o ensino médio completo, fato que permite a ele pleitear uma cadeira na Câmara Federal, pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).
 

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