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04/07/2008 - 14h45
Tucano vai divulgar as obras da gestão Kassab na campanha
Maurício Reimberg
Em São Paulo
Em São Paulo
A bancada de vereadores tucanos pró-Kassab em São Paulo deve divulgar os "feitos" da atual administração durante a campanha eleitoral, que começa neste domingo (6). Essa é a opinião do vereador e líder do PSDB na Câmara Municipal Gilberto Natalini.
"As obras da atual administração eu sou obrigado a usar (na campanha)", afirma Natalini, candidato à reeleição. "Não vamos esquecer o governo que é nosso, que elegemos e sustentamos". O atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) é adversário do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pela prefeitura da capital paulista.
Apesar de reconhecer que está impedido de utilizar imagens do prefeito no material de campanha, Natalini não vê problemas em divulgar as obras e realizações da prefeitura no período eleitoral. "Essa não foi uma situação que nós criamos. Somos vítimas dessa situação", justifica.
Para evitar constrangimentos mútuos entre os dois candidatos, a bancada de vereadores do PSDB se reuniu na noite desta quinta-feira (3) na capital paulista para elencar prioridades no discurso político a ser moldado. "O importante é barrar o PT na prefeitura. A palavra de ordem, a partir de agora, é derrotar a 'Martaxa'", antecipa Natalini.
O único alckmista da bancada municipal do PSDB é o vereador Sebastião Farias. O vereador José Rolim, apesar de estar ao lado do ex-governador (mudou de lado após a convenção no dia 22 de junho), chegou a assinar a chapa pró-kassab. Os dois parlamentares que cerraram fileiras ao lado de Alckmin não foram convidados para a reunião da bancada.
Neste domingo (6), data da abertura oficial da campanha, Natalini afirma que estará em 12 bairros na zona leste e na zona sul da cidade. "Não sei (se estarei com Alckmin no domingo). Vou estar com os meus eleitores". O líder dos vereadores irá se reunir na tarde desta sexta-feira (4) com o deputado federal Edson Aparecido, coordenador da campanha de Alckmin. Os dois devem dialogar sobre o comportamento que a bancada irá adotar na campanha.
Resistência interna
Ao todo, 11 dos 12 vereadores da bancada do PSDB na capital paulista apoiavam a reeleição de Kassab. Dez deles não compareceram na convenção do partido, que oficializou a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à Prefeitura de São Paulo, em 22 de junho.
O grupo dos tucanos pró-Kassab retirou a chapa que defendia o apoio ao prefeito na véspera da convenção. A lista inicial dos kassabistas, antes do início das desistências, chegou a reunir 424 assinaturas.
Durante o evento, o governador de São Paulo José Serra (PSDB) declarou que "todo mundo no PSDB tem a obrigação de apoiar Geraldo Alckmin". Kassab assumiu o executivo municipal em março de 2006, quando o então prefeito Serra abandonou o cargo para disputar o governo estadual.
Após o término da votação, Natalini chegou a afirmar ao UOL que os resultados finais da convenção "não batem". Cerca de 90% (1.037) dos filiados do partido aptos a votar optaram pela candidatura própria.
"As obras da atual administração eu sou obrigado a usar (na campanha)", afirma Natalini, candidato à reeleição. "Não vamos esquecer o governo que é nosso, que elegemos e sustentamos". O atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) é adversário do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pela prefeitura da capital paulista.
Apesar de reconhecer que está impedido de utilizar imagens do prefeito no material de campanha, Natalini não vê problemas em divulgar as obras e realizações da prefeitura no período eleitoral. "Essa não foi uma situação que nós criamos. Somos vítimas dessa situação", justifica.
Para evitar constrangimentos mútuos entre os dois candidatos, a bancada de vereadores do PSDB se reuniu na noite desta quinta-feira (3) na capital paulista para elencar prioridades no discurso político a ser moldado. "O importante é barrar o PT na prefeitura. A palavra de ordem, a partir de agora, é derrotar a 'Martaxa'", antecipa Natalini.
O único alckmista da bancada municipal do PSDB é o vereador Sebastião Farias. O vereador José Rolim, apesar de estar ao lado do ex-governador (mudou de lado após a convenção no dia 22 de junho), chegou a assinar a chapa pró-kassab. Os dois parlamentares que cerraram fileiras ao lado de Alckmin não foram convidados para a reunião da bancada.
Neste domingo (6), data da abertura oficial da campanha, Natalini afirma que estará em 12 bairros na zona leste e na zona sul da cidade. "Não sei (se estarei com Alckmin no domingo). Vou estar com os meus eleitores". O líder dos vereadores irá se reunir na tarde desta sexta-feira (4) com o deputado federal Edson Aparecido, coordenador da campanha de Alckmin. Os dois devem dialogar sobre o comportamento que a bancada irá adotar na campanha.
Resistência interna
Ao todo, 11 dos 12 vereadores da bancada do PSDB na capital paulista apoiavam a reeleição de Kassab. Dez deles não compareceram na convenção do partido, que oficializou a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à Prefeitura de São Paulo, em 22 de junho.
O grupo dos tucanos pró-Kassab retirou a chapa que defendia o apoio ao prefeito na véspera da convenção. A lista inicial dos kassabistas, antes do início das desistências, chegou a reunir 424 assinaturas.
Durante o evento, o governador de São Paulo José Serra (PSDB) declarou que "todo mundo no PSDB tem a obrigação de apoiar Geraldo Alckmin". Kassab assumiu o executivo municipal em março de 2006, quando o então prefeito Serra abandonou o cargo para disputar o governo estadual.
Após o término da votação, Natalini chegou a afirmar ao UOL que os resultados finais da convenção "não batem". Cerca de 90% (1.037) dos filiados do partido aptos a votar optaram pela candidatura própria.
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