O presidente em exercício do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), desembargador Alberto Motta Moraes, descartou nesta segunda-feira (20) o uso de tropas federais no Estado no segundo turno das eleições municipais, no dia 26 de outubro. Segundo ele, a votação no primeiro turno foi a mais "calma" dos últimos 20 anos.
"As expectativas eram preocupantes, mas não tivemos nenhum problema. Houve incidentes que ocorreram no dia das eleições, mas que não tiveram relação com o pleito", afirmou, ao avaliar que a presença das Forças Armadas foi "fator preponderante" para o resultado.
BALANÇO
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Moraes lembrou que no segundo turno não haverá disputas entre candidatos a vereador, o que aumenta a expectativa de que o clima seja de tranqüilidade durante a votação para o cargo de prefeito. "Não vemos necessidade [de convocação de tropas federais para o segundo turno]. Sabidamente, o grande componente de influência e confusão são as eleições proporcionais, com o grande número de vereadores. Na eleição majoritária, a situação é mais calma e não há necessidade dessa preocupação."
O presidente em exercício acrescentou que, no entanto, há preocupação com o segundo turno no município de Campos, no norte do estado. Mas, segundo ele, a situação "está sob controle".
Alberto Motta Moraes participa de reunião em Brasília entre presidentes dos TREs de 15 estados em que haverá segundo turno e o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Ayres Britto. O objetivo do encontro é fazer um balanço do primeiro turno das eleições municipais e discutir os preparativos para o segundo.
*Com Agência Brasil Veja mais notícias de eleições na cidade de Rio de Janeiro - RJ