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02/09/2008 - 16h28

PT acusa promotora do Recife de perseguição e faz queixa na Justiça

Vanessa Calado
Especial para o UOL
No Recife
O PT do Recife se diz perseguido pela promotora Andrea Nunes Padilha, autora de três denúncias contra João da Costa, candidato da sigla à prefeitura da cidade e líder nas pesquisas.

Na última segunda-feira (1º), o partido entrou com representações nas procuradorias Regional Eleitoral e Geral da Justiça do Estado questionando a conduta da promotora.

Para o partido, houve excessos na condução do caso que investiga o prefeito João Paulo, também do PT, acusado de uso da máquina pública para a campanha de seu afilhado político, João da Costa.

A promotora teria fotografado, ela mesma, servidores da prefeitura entregando panfletos em evento de campanha.

"A promotora não pode produzir provas para o inquérito. Ela pode colhê-las", explicou o advogado do PT, Fábio Santos.

O partido também condena o fato de Andrea Nunes ter dado declarações à imprensa sobre os processos movidos contra o partido.

A promotora conseguiu, no fim de agosto, autorização para que a Polícia Federal apreendesse computadores na sede da prefeitura do Recife, de onde teriam partido e-mails coagindo servidores a participar na campanha. A operação foi noticiada pela imprensa, no dia.

"A promotora Andrea Nunes quebrou o sigilo quando publicizou na imprensa aspectos do processo", diz o advogado petista.

Procurada, a promotora Andrea Nunes Padilha disse apenas que vai "continuar fazendo seu trabalho com isenção".

Na edição desta quarta-feira do Diário Oficial do Estado, o Conselho Superior do Ministério Público de Pernambuco divulga nota de apoio à promotora, afirmando que seu trabalho sempre se deu "na mais estrita legalidade".

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