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04/10/2008 - 12h50

Número de municípios que terão reforço na segurança chega a 460

Do UOL Notícias
Em Brasília
Atualizada às 15h45

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou neste sábado (4) números atualizados sobre os municípios que vão contar com forças federais para garantir a segurança neste domingo de eleições. O número já chegou a 460. No entanto, novas tropas podem ser solicitadas pelos TREs, Tribunais Regionais Eleitorais, a qualquer momento. Nas eleições municipais de 2004, foram 344 localidades.

Desde a noite desta sexta-feira, a diretoria geral do TSE passou a conferir os dados e chegou a 11 Estados que tiveram pedidos atendidos. Até agora, são 18 municípios de Alagoas, 38 do Amazonas, cinco do Amapá, 29 do Maranhão, quatro de Mato Grosso do Sul, 99 do Pará, três da Paraíba, 131 do Piauí, 106 do Rio Grande do Norte, 23 de Sergipe e quatro de Tocantins.

Na recontagem, saíram da lista a Bahia, que teve indeferido seu único pedido de reforço na segurança até agora, e o Ceará, cujo pedido não foi analisado, segundo a assessoria de comunicação do Tribunal. O número de municípios ainda pode mudar, uma vez que os ministros podem atender a pedidos de forma individual, sem necessidade de análise prévia pelo plenário do TSE.

Nas eleições municipais de 2004, o TSE aprovou o envio de tropas federais para auxiliar na preservação da segurança pública nos Estados do Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Em 2008, o Rio de Janeiro não entra na contagem geral porque a Operação Guanabara configura uma situação específica e a ação dos militares não se limita ao dia da votação, tendo começado no último dia 11 de setembro. A atuação das forças armadas não foi solicitada processualmente pelo Tribunal Regional Eleitoral e julgada pelo TSE, como ocorreu com os outros Estados.

A presença das forças na capital fluminense se deve a um entendimento firmado entre o governo federal e a Justiça Eleitoral, com o apoio das autoridades locais, para atuação em áreas afetadas por milícias e pelo tráfico de drogas.

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