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16/09/2008 - 15h45
PT nacional socorre campanha de Rosário em Porto Alegre
Flávio Ilha
Especial para o UOL
Em Porto Alegre
Especial para o UOL
Em Porto Alegre
Com desempenho em queda nas últimas pesquisas e ameaçada de não disputar o segundo turno para a Prefeitura de Porto Alegre, onde o PT sempre esteve desde a volta das eleições diretas em 1989, a candidata Maria do Rosário vai receber ajuda financeira e política do Diretório Nacional do partido.
Até agora, o PT nacional contribuiu com menos de 10% dos recursos da campanha de Maria do Rosário. Dos R$ 611 mil arrecadados até a última prestação de contas junto ao TSE, divulgada no último dia 9 de setembro, apenas R$ 50 mil são referentes a doações do partido.
Outros R$ 354 mil são provenientes de empresas (pessoas jurídicas) e R$ 56 mil de comitês eleitorais de candidatos. Doações de R$ 150 mil atribuídas a pessoas físicas completam a contabilidade petista em Porto Alegre.
A decisão do Diretório Nacional de socorrer Rosário, tomada em reunião nesta segunda-feira (15), foi minimizada pela coordenação de campanha em Porto Alegre. Segundo um dos estrategistas, a ajuda não se refere ao suposto mau momento eleitoral da candidata, mas sim à importância estratégica da cidade para o PT. "Até porque nossas pesquisas internas desmentem os levantamentos que estão sendo publicados", disse um coordenador.
Além de mais recursos financeiros, a estratégia de auxiliar a campanha petista em Porto Alegre também envolve um aumento na freqüência de ministros na agenda de Rosário.
Desde o dia 1º de agosto, quando lançou oficialmente sua candidatura com a presença da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e do ministro Tarso Genro (Justiça), Rosário já recebeu a ajuda de Fernando Haddad (Educação), Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Luiz Barreto (Turismo) e Nilcéa Freire (Política para Mulheres).
Além de caminhadas e palanques, a presença de personalidades vai ser intensificada também nos programas de tevê. O Diretório Nacional está auxiliando na gravação de depoimentos e na produção de jingles customizados, inclusive com referências ao presidente Lula. O primeiro depoimento gravado foi do ministro da Justiça, Tarso Genro. A gravação foi mostrada no horário eleitoral noturno da segunda-feira (15).
O sonhado depoimento de Lula, no entanto, não deve acontecer. Segundo um dos coordenadores da campanha, Maria do Rosário sabe desde o início do processo eleitoral que o presidente não irá se posicionar explicitamente em Porto Alegre, onde o PC do B - aliado do governo no plano federal - concorre com candidatura própria.
O Diretório Nacional do PT também decidiu intensificar as campanhas em outras duas capitais em que o partido enfrenta dificuldades de chegar ao segundo turno: Salvador, com o deputado Walter Pinheiro, e Natal, com a deputada Fátima Bezerra.
Até agora, o PT nacional contribuiu com menos de 10% dos recursos da campanha de Maria do Rosário. Dos R$ 611 mil arrecadados até a última prestação de contas junto ao TSE, divulgada no último dia 9 de setembro, apenas R$ 50 mil são referentes a doações do partido.
Outros R$ 354 mil são provenientes de empresas (pessoas jurídicas) e R$ 56 mil de comitês eleitorais de candidatos. Doações de R$ 150 mil atribuídas a pessoas físicas completam a contabilidade petista em Porto Alegre.
A decisão do Diretório Nacional de socorrer Rosário, tomada em reunião nesta segunda-feira (15), foi minimizada pela coordenação de campanha em Porto Alegre. Segundo um dos estrategistas, a ajuda não se refere ao suposto mau momento eleitoral da candidata, mas sim à importância estratégica da cidade para o PT. "Até porque nossas pesquisas internas desmentem os levantamentos que estão sendo publicados", disse um coordenador.
Além de mais recursos financeiros, a estratégia de auxiliar a campanha petista em Porto Alegre também envolve um aumento na freqüência de ministros na agenda de Rosário.
Desde o dia 1º de agosto, quando lançou oficialmente sua candidatura com a presença da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e do ministro Tarso Genro (Justiça), Rosário já recebeu a ajuda de Fernando Haddad (Educação), Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Luiz Barreto (Turismo) e Nilcéa Freire (Política para Mulheres).
Além de caminhadas e palanques, a presença de personalidades vai ser intensificada também nos programas de tevê. O Diretório Nacional está auxiliando na gravação de depoimentos e na produção de jingles customizados, inclusive com referências ao presidente Lula. O primeiro depoimento gravado foi do ministro da Justiça, Tarso Genro. A gravação foi mostrada no horário eleitoral noturno da segunda-feira (15).
O sonhado depoimento de Lula, no entanto, não deve acontecer. Segundo um dos coordenadores da campanha, Maria do Rosário sabe desde o início do processo eleitoral que o presidente não irá se posicionar explicitamente em Porto Alegre, onde o PC do B - aliado do governo no plano federal - concorre com candidatura própria.
O Diretório Nacional do PT também decidiu intensificar as campanhas em outras duas capitais em que o partido enfrenta dificuldades de chegar ao segundo turno: Salvador, com o deputado Walter Pinheiro, e Natal, com a deputada Fátima Bezerra.
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