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14/07/2008 - 15h32

Após polêmica, Luizianne não descarta troca de vice

Vicente Gioielli
Especial para o UOL
Em Fortaleza
Mesmo após polêmica sobre a nomeação de um vice "tampão" em sua chapa, a candidata à reeleição à Prefeitura de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), afirmou que não descarta a possibilidade de trocar de vice durante a campanha. A afirmação foi dada neste domingo (13) durante a inauguração de seu comitê.

Sem a companhia do governador Cid Gomes (PSB), que se recupera de um problema de saúde, Luizianne falou pela primeira vez à imprensa desde a convenção que homologou a chapa que gerou controvérsia no meio político em Fortaleza, no último dia 29 de junho. Ela confirmou que o nome de Raimundo Ângelo, presidente municipal do PT, havia sido definido naquele dia como candidato a vice, embora a escolha não tenha sido divulgada naquele momento.

"Conversamos que seria alguém do PT. Como o partido tem muitos grupos, nos definimos pelo presidente municipal", disse a candidata, que ressalvou não desconsiderar a hipótese de trocar o nome no meio da corrida eleitoral. "É claro que isso a gente vai conversar com a coligação. Mas, por enquanto e até então, o vice é o Raimundo Ângelo", garantiu.

A indefinição do vice da petista gerou problemas para a coligação, que conta com outros 10 partidos. A princípio, a indicação do nome que comporia chapa com Luizianne ficaria a cargo do governador Cid Gomes e de seu partido, o PSB. No entanto, problemas internos da legenda impediram um anúncio até o dia da convenção e o vice, um petista, foi anunciado apenas dois dias depois.

A falta de publicização da escolha do vice no dia da convenção gerou desconfiança do procurador regional eleitoral em exercício, Alessander Sales, que pediu à Polícia Federal uma investigação sobre as circunstâncias da indicação do nome. Segundo ele, caso o vice tenha sido definido depois da data limite, a ata pode ser considerada fraudulenta.

Segundo a legislação eleitoral, qualquer candidato pode renunciar ao posto ao qual se candidatou até dois dias antes das eleições. Em conseqüência, outro candidato assume a vaga.

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