O PRP informou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nesta sexta-feira (4/8), que expulsou a candidata à Presidência Ana Maria Rangel do partido. A decisão foi unânime devido a "graves lesões" à imagem da sigla, segundo o partido.
O delegado nacional da sigla, Oswaldo Souza Oliveira, reconfirmou o pedido de impugnação da candidatura de Ana Maria Rangel, feito em 17 de julho.
No requerimento, o PRP afirma que, com a expulsão, Ana Maria Rangel não pode ser candidata. Segundo o partido, a lei eleitoral prevê que o registro de candidatura pode ser cancelado, até a data da eleição, se o candidato for expulso do partido.
O PRP informou também que na convenção nacional, realizada no dia 29 de junho, não foi escolhido candidato a vice-presidente. Por esse motivo, a sigla defende que não há possibilidade legal de haver candidato à Presidência pelo partido.
A candidatura de Ana Maria Rangel foi impugnada duas vezes: uma, pelo Ministério Público Eleitoral, no dia 18 de julho; e outra, pelo delegado nacional da legenda, Oswaldo Souza Oliveira, que alegou que a convenção nacional do partido foi anulada no dia 4 de julho. Com isso, teria sido cancelada também a indicação.
Todos os pedidos de impugnações serão julgados pelo TSE até o dia 23 de agosto. O Tribunal já confirmou a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) e de Cristovam Buarque (PDT).
- MAIS
- TSE nega pedido de expulsão de presidente do PRP
- Sob risco de cassação, candidata do PRP lança candidatura
ÍNDICE DE NOTÍCIAS
IMPRIMIR
ENVIE POR EMAIL