PSDB não devolve 'pedágio' de R$ 45 mil cobrado de pré-candidatos

Pedro Venceslau

Em São Paulo

  • Raquel Cunha/Folhapress

    Luiz Felipe d'Ávila procurou a cúpula tucana em SP para pedir reembolso

    Luiz Felipe d'Ávila procurou a cúpula tucana em SP para pedir reembolso

Quando o PSDB revogou na semana passada a exigência do pagamento da taxa de R$ 45 mil aos pré-candidatos nas prévias da sigla para governador de São Paulo, dois dos quatro pré-candidatos já tinha depositado o dinheiro na conta do partido: o prefeito João Doria e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila.

Com a desistência do "pedágio", d'Ávila procurou a cúpula tucana em São Paulo para pedir reembolso. O partido, porém, quer usar o dinheiro para pagar dívidas.

"Não posso devolver o dinheiro para ele", disse à reportagem o presidente do PSDB-SP, deputado estadual Pedro Tobias. Com sérios problemas financeiros, o diretório da sigla quer usar parte da "taxa" paga por Doria e Dávila para pagar os custos das prévias.

Segundo o secretário-geral tucano, César Gontijo, 30% do valor depositado foi automaticamente retido pela Justiça devido a cobrança judicial de uma dívida da campanha de José Serra a Prefeitura em 2012.

"Não posso tirar dinheiro do partido e depositar na conta de um particular. Vou ter uma reunião com o advogado para discutir isso", disse Tobias. "Tive uma postura ilibada e leal com o partido nesse processo. Espero que sejam corretos comigo", afirmou d'Ávila. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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