Sondagem em evento do banco BTG mostra Alckmin favorito nas eleições

Altamiro Silva Junior

  • CHARLES SHOLL/RAW IMAGE/ESTADÃO CONTEÚDO

    15.fev.2018 - Governador Geraldo Alckmin (PSDB)

    15.fev.2018 - Governador Geraldo Alckmin (PSDB)

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, é o preferido para ser o próximo presidente da República, de acordo com levantamento feita pelo BTG Pactual na conferência anual do banco, realizada na semana passada na capital paulista. O tucano ficou em primeiro lugar quando os investidores foram perguntados em quem votariam nas eleições em outubro e também liderou as respostas quando a questão foi sobre quem será o vencedor da corrida presidencial.

O evento do BTG reuniu 2,8 mil investidores e 170 empresas na semana em São Paulo. Na sondagem do banco sobre em quem os participantes votariam, após Alckmin, que recebeu 38% das respostas, o mais citado foi o fundador do Partido Novo, João Amoêdo, com 24%, seguido pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (18%), o apresentador Luciano Huck (7%) e o deputado Jair Bolsonaro (6%), que foi um dos palestrantes do evento, junto com Amoêdo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é mencionado neste caso.

A sondagem do BTG também quis saber quem deve vencer as eleições este ano. Alckmin apareceu com 41% das respostas, seguindo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 22%, Bolsonaro, com 21% e Huck com 6%. Meirelles aparece com 3%.

Os investidores e executivos de empresas presentes na conferência do BTG estão otimistas com a recuperação da economia, mas não com a reforma da Previdência: 50% esperam que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer mais de 3% este ano; já 61% acham que é improvável a aprovação da reforma.

O Ibovespa tem fôlego para subir mais e pode chegar o ano na casa dos 90 mil pontos, segundo 53% dos que responderam. Apenas 15% esperam que o principal índice da bolsa paulista encerre o ano abaixo de 80 mil pontos e 20% diz que o referencial supera os 100 mil. Ainda entre os participantes, 51% responderam que as eleições serão o principal fator a influenciar os mercados no Brasil este ano.

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