Em despacho, Moro proíbe utilização de algemas em Lula

Do UOL, em São Paulo

  • Arte/UOL

No despacho publicado nesta quinta (5) em que decretou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o juiz Sergio Moro proibiu que sejam utilizadas algemas no petista.

"Vedada a utilização de algemas em qualquer hipótese", determinou o magistrado.

No documento, Moro também diz conceder, "em atenção à dignidade do cargo que ocupou", a oportunidade de o petista apresentar-se voluntariamente à PF (Polícia Federal) em Curitiba até as 17h de amanhã (6), quando deverá ser cumprido o mandado de prisão.

O magistrado afirmou ainda que não há como a defesa do ex-presidente protelar a execução da pena. "Hipotéticos embargos de declaração de embargos de declaração constituem apenas uma patologia protelatória e que deveria ser eliminada do mundo jurídico", diz trecho do despacho.

Nesta quarta (4), o STF (Supremo Tribunal Federal) negou um pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa de Lula para evitar que o ex-presidente fosse preso.

A decisão permitiu a expedição de um mandado de prisão contra Lula –autorizando que ele passe, então, a cumprir pena em regime fechado. Lula foi condenado em segunda instância pelo TRF-4 (Tribunal Regional da 4ª Região) a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP).

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