"Brasil moderno deu vitória a Aécio Neves", diz chefe de campanha do tucano

Vinícius Segalla

Do UOL, em Belo Horizonte

  • Marcos de Paula/Estadão Conteúdo

    Senador José Agripino Maia disse que a "parte mais produtiva" do Brasil deu a vitória a Aécio Neves

    Senador José Agripino Maia disse que a "parte mais produtiva" do Brasil deu a vitória a Aécio Neves

O coordenador-geral da campanha Aécio Neves (PSDB), senador José Agripino Maia (DEM-RN), afirmou na noite deste domingo (26) que o país sai dividido desta eleição e que a "parte mais produtiva" do Brasil deu a vitória a Aécio Neves.

"Uma coisa ficou muito clara: na maioria dos Estados do Sudeste, no Centro-Oeste, ou seja, no Brasil moderno, no Brasil que produz, a vitória de Aécio Neves foi acachapante", afirmou o senador, que também é presidente nacional do Democratas. No Rio Grande do Norte, Estado do senador Agripino, a vitória de Dilma Rousseff (PT) foi de 69,96% a 30,04%.

O democrata afirmou ainda que, com este discurso, não pretende instigar a divisão que se criou no país no decorrer do processo eleitoral.

"Jamais quero, com isso, criar uma divisão ainda maior no país. A tarefa principal da classe política, a partir de agora, é unir o Brasil. Apenas estou citando os números das eleições, acredito que tanto o governo quanto a oposição devem estar atentos a essas divisões".

O senador falou ainda sobre a construção do bloco oposicionista a partir de 2015. Para o parlamentar, todos os partidos que compuseram a aliança do segundo turno em torno de Aécio Neves deverão fazer parte da oposição a partir do ano que vem, além de setores de partidos que fazem parte da coligação que reelegeu Dilma Rousseff.

"Acredito e desejo que todos os partidos que apoiaram Aécio, por uma questão de coerência, estarão na oposição junto conosco. E não só eles, mas setores importantes do PMDB, PP e Solidariedade".

Mais cedo neste domingo, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que era candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva (PSB), disse que a tendência natural e coerente de seu partido será fazer parte da oposição ao próximo mandato da presidente reeleita.

"Saímos deste governo porque não concordávamos com ele. O governo que ganhou é o mesmo de que discordamos, assim, é natural e coerente.

Campanha presidencial 2014
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