Logo após a divulgação da últma pesquisa Datafolha, indicando que a vantagem de Dilma Rousseff sobre Marina Silva dobrou, a ex-senadora afirmou, durante discurso em um comício no centro de Juiz de Fora (MG), que não se deve levar em conta as pesquisas.

"Quem faz a pesquisa são vocês", afirmou Marina, a um público formado por militantes do PSB e transeuntes.

UOL acompanha a reta final da campanha presidencial

• 

  Jornalistas estão ao lado dos candidatos à Presidência, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB)

Nas eleições de 2010, Marina obteve 90 mil votos em Juiz de Fora, ficando em segundo lugar, atrás de Dilma e à frente de José Serra (PSB). Os candidatos tucanos costumam enfrentar mais resistência no eleitorado do municipio do que na maioria das cidades mineiras.

No comício de hoje, a ex-senadora pediu para que os presentes desconsideressem o "voto útil", tipo de voto em que o eleitor troca o candidato favorito e escolhe outro com mais chance de derrotar o candidato que ele mais rejeita. "Não existe essa história de voto útil", disse Marina.

Em seguida, Marina fez um apelo para que os apoiadores se manifestem nas redes sociais para defendê-la dos adversários. "A Dilma tem mais de 20 mil pessoas pagas na internet, os mensanets, para me difamar."

A candidata afirmou que o atual governo não admite equívocos, "nem mesmo quando os erros são evidentes, como é o caso do roubo da Petrobras".

Marina voltou a criticar a polarização entre PT e PSDB. "O Brasil está ensinando que o tempo da polarização entre PT e PSDB, o tempo da guerra entre o azul e o vermelho, acabou. O povo não vai votar mais em uma cor."