Ibope: Alckmin tem 50%, Skaf 11% e Padilha 5% na disputa em SP

Do UOL, em São Paulo

Pesquisa Ibope divulgada na noite desta quarta-feira (30) mostra que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se reelegeria no primeiro turno das eleições em São Paulo. O tucano aparece com 50% das intenções de voto, seguido pelo empresário Paulo Skaf (PMDB), com 11%, e pelo ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), com 5%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Gilberto Natalini (PV), Laécio Benko (PHS), Gilberto Maringoni (PSOL), Wagner Farias (PCB), Raimundo Sena (PCO) aparecem com 1% das intenções, cada. Walter Ciglioni (PRTB) não pontuou. Votos brancos e nulos somam 15%. O percentual de entrevistados que não quiseram ou souberam responder foi de 14%.

A taxa de rejeição de Padilha é de 19%, de Alckmin, 18% e de Skaf, 13%. Natalini e Sena têm rejeição de 7%, cada. Benko, Maringoni, Ciglioni estão com 6% de rejeição, cada. Farias tem 5%.

A pesquisa também avaliou o governo Alckmin. Ao todo, 6% consideram ótimo, 34% bom, 38% regular, 8% ruim, 4% péssimo, 3% não souberam responder.

O Ibope faz 1.512 entrevistas, em 78 municípios, entre 26 e 30 de julho. A pesquisa foi registrada sob o número SP-00013/2014 e foi contratada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e pela "TV Globo".

Senado

O Ibope também ouviu os eleitores sobre suas preferências para o Senado. Nestas eleições, apenas um senador será eleito por Estado, com mandato de oito anos. O tucano José Serra obteve 30% das intenções de voto, seguido de Eduardo Suplicy, com 23%, e Gilberto Kassab (PSD), com 5%. Ana Luiza (PSTU) alcançou 3% das intenções. 

Fernando Lucas (PRP), Juraci Garcia (PCO), Kaka Wera (PV) , Marlene Campos Machado (PTB) e Senador Fláquer (PRTB) obtiveram 1%. Edmilson Costa (PCB) e Genildo Moreira (PSB) não pontuaram. Brancos e nulos alcançaram 12%; 10% dos entrevistados não souberam responder.

Pesquisa Datafolha

Em pesquisa do Datafolha divulgada em 17 de julho, também com margem de erro de dois pontos percentuais, Alckmin tinha 54% das intenções de voto, Skaf, 16% e Padilha, 4%. Natalini, Benko, Sena e Farias apareciam com 1% das intenções cada. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 13% e indecisos, 10%.

A taxa de rejeição medida pelo Datafolha foi de 26% para Padilha, 20% para Skaf e 19% para Alckmin. Na mesma pesquisa, 46% entrevistados avaliaram a administração de Alckmin como ótima ou boa, 37% como regular e 14% como ruim ou péssima.

O Datafolha também mediu as intenções de voto para senador. Serra obteve 34% das intenções, Suplicy, 29%, Kassab, 7% e Ana Luiza, 4% e Marlene Campos Machado, 2%. Edmilson Costa e Fernando Lucas tiveram 1% das intenções. Os demais candidatos não pontuaram.

Polêmicas e ataques

Se na disputa presidencial PSDB e PSB são concorrentes, em São Paulo a sigla socialista está junto com os tucanos. O candidato a vice-governador na chapa com Alckmin é Márcio França, deputado federal e presidente estadual do PSB. 

Ontem (29), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a condenação de França por improbidade administrativa, quando o candidato do PSB foi prefeito de São Vicente (65 km de São Paulo), entre 1997 e 2000.

Kassab chegou a ser cotado para vice de Alckmin, mas o PSD acabou fechando apoio a Skaf, fazendo com que o ex-prefeito se lançasse ao Senado.

Em vídeo publicado em suas páginas na internet, Skaf afirma ser adversário do PT e do PSDB. A divulgação da peça pegou mal entre petistas e líderes pemedebistas. O presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, procurou Skaf para enquadrá-lo a fazer campanha por Dilma.

O prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho (PT), afirmou que o candidato do PMDB é "amador". Skaf concordou e ironizou: "não sou um político tradicional, não sou um profissional da política."

Enquanto isso, Padilha centra seus ataques a Alckmin, usando como tema preferencial a crise hídrica que atinge a Grande São Paulo. 

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