Em horário eleitoral, Serra diz que Brasil caiu em ranking da Unesco na gestão de Haddad
Do UOL, em São Paulo
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, mostrou o ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação, e apontou, em seu horário eleitoral da noite desta segunda-feira (15), que o Brasil caiu 16 posições durante a gestão de Fernando Haddad, candidato do PT, no Ministério da Educação.
Haddad assumiu o ministério em 2005, ainda na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e deixou o posto em janeiro deste ano para disputar a eleição de São Paulo.
Em 2006, o Brasil ocupava o 72º no ranking --que tem entre os objetivos ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade de ensino no mundo. Em 2007, passou para 76º lugar, caindo para 80º no ano seguinte e chegando ao 88º lugar --entre 127 países-- em 2011.
O programa tucano também apresentou entrevistados que afirmaram não confiar no PT por ter feito aliança com o deputado Paulo Maluf (PP). Um deles disse que Haddad "nem consegue fazer o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]".
Serra iniciou seu programa agradecendo os votos que teve no 1º turno, mostrou os apoios políticos que se formaram após sua ida ao 2º turno, como com o PPS e o PTB, e ressaltou sua biografia, assim como fez nos primeiros programas na primeira etapa
Haddad, por sua vez, apresentou sua gestão à frente do Ministério da Educação, ressaltando o Prouni, programa do governo para que alunos de baixa renda cursem a universidade. Na sequência, usou o fato de Serra ter deixado a prefeitura para se candidatar ao governo do Estado. É mostrado um vídeo de 2004 em que o candidato tucano se compromete a completar sua gestão por quatro anos e, na sequência, um locutor questiona: "Dá para acreditar?".
O petista --que repetiu o horário eleitoral da tarde-- ainda contou com depoimentos de Gabriel Chalita (PMDB) e da presidente Dilma Rousseff (PT). Chalita diz que Haddad é a melhor escolha para a cidade. O candidato retribui dizendo estar feliz com a aliança PT-PMDB.
Dilma, por sua vez, afirmou que o candidato "é, além de jovem, competente para mudar São Paulo".
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