Em São Luís, "capital da abstenção", aliança PT-PMDB fica longe de alcançar segundo turno

Do UOL, em Maceió

A união de PT e PMDB, representado pelos Sarney no Maranhão, não foi suficiente para levar o candidato do grupo, Washington Oliveira (PT), ao segundo turno em São Luís.

Após a apuração do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), confirmou-se a expectativa de que São Luís terá segundo turno entre os candidatos Edivaldo Holanda (PTC), que obteve 186 mil votos (36,4% do total válido) e o atual prefeito Castelo (PSDB), com 156 mil votos (30,6% do total).

O UOL visitou São Luís dentro do projeto UOL pelo Brasil --série de reportagens multimídia que percorreu municípios em todos os Estados da federação durante a campanha eleitoral.

Como já é tradição na capital maranhense, o ludovicense marcou com uma das maiores abstenções do país. Segundo o TSE, 131 mil eleitores (19% do total) não foram às urnas.

Antes da votação, o número de abstenções levou o TRE-MA (Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão) a realizar campanhas de conscientização, com panfletos e jingles, lançados para orientar sobre a importância do voto e conclamando pela presença dos eleitores no dia 7 de outubro.

Segundo os integrantes do movimento reggae, ouvidos pelo UOL, a “alma rebelde” da cidade justificaria parte do desinteresse dos eleitores com a política.

“O reggae é praticamente a alma da cidade. A nossa ilha tem o pseudônimo de ilha rebelde, e acho que o reggae é o que mais casa com isso, porque a ilha que não se rende. O povo maranhense que mora na capital tem uma consciência política que é muito forte”, conta o pesquisador e produtor cultural Amsterdã Silva Botelho.

Em São Luís, reggae faz coro contra descrédito nos políticos

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