Ex-prefeito vence eleição em Betim (MG) e volta ao cargo

Do UOL, em São Paulo

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    O candidato do PSDB à Prefeitura de Betim (MG), Carlaile Pedrosa, venceu a eleição no primeiro turno

    O candidato do PSDB à Prefeitura de Betim (MG), Carlaile Pedrosa, venceu a eleição no primeiro turno

Apesar de ser alvo de denúncia de compra de votos, o candidato do PSDB à Prefeitura de Betim (MG), o ex-prefeito Carlaile Pedrosa, foi eleito neste domingo (7) o novo mandatário da cidade pelos próximos quatro anos.

Ele venceu a atual prefeita da cidade, Maria do Carmo (PT), cuja gestão foi considerada ruim ou péssima por mais de 40% dos eleitores, e o candidato Sargento Peixoto (PSOL).

Esta será a terceira gestão de Carlaile em Betim. Ele foi prefeito em dois mandatos seguidos, entre os anos de 2000 e 2008. Já em 2010, foi eleito deputado federal.

Em sua campanha, o peessedebista contou com o apoio do governador Antonio Anastasia, e teve a maior coligação, formada por 14 partidos. Sua principal adversária, Maria do Carmo, contou com oito partidos aliados.

Os últimos dias da corrida eleitoral foram marcados por boatos de que Carlaile poderia renunciar à candidatura. O candidato é alvo de uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije), movida por Maria do Carmo após as denúncias contra o candidato do PSDB.

Especulou-se que Carlile Antônio, filho do prefeito eleito, poderia substitui-lo nas urnas. Uma eventual condenação dele na ação movida por Maria do Carmo pode resultar em cassação de seu mandato.

Em nota divulgada nesta semana, Carlile negou que pensou em renunciar à candidatura, e disse que a oposição planta boatos.

Perfil do eleito

Nome: Carlaile Pedrosa
Partido: PSDB
Nascimento: 03/10/1950
Município de nascimento: Itatiaiuçu (MG)
Ocupação: Comerciante
Vice: Pinduca (PP)
Coligação: Betim Melhor (PSDB / PV / DEM / PHS / PMN / PPS / PR / PSDC / PP / PSB / PTB / PRTB / PRP / PSC)

Suposta Irregularidade

No dia 22 de setembro, reportagem veiculada pela revista Época apontou Carlaile como operador de um esquema de compra de votos. A matéria ilustrou a capa do magazine semanal.

Em vídeo postado no site da publicação, uma correligionária do então candidato paga, em dinheiro, R$ 140 a um grupo de carroceiros, e promete o pagamento de uma igual quantia caso o peessedebista fosse eleito.

À época, Carlile negou as acusações de compra de voto e disse que os carroceiros eram cabos eleitorais contratados pela campanha.

Em entrevista ao jornal "Estado de Minas", o candidato minimizou a importância do vídeo. “Por que é grave? Grave porque apareceu um vídeo da assessora? Alguém se infiltrou e gravou. Agora não sei, não estava lá. O que sei é que ele (o vereador) pode contratar em dinheiro e pagar. Ele está dentro da lei, pode fazer o que quiser. Ele contratou as pessoas e pode pagar em dinheiro. Contratou em duas parcelas”.

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