A TV Globo decidiu cancelar o debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, marcado para esta quinta-feira (4), segundo divulgou a emissora, por meio de nota, nesta terça-feira (2).

A decisão da TV foi tomada após o candidato do PRTB, Levy Fidélix, conseguir uma liminar na Justiça Eleitoral para garantir sua participação e a de Carlos Giannazi (PSOL) no debate.

Na nota, a emissora afirma que o cancelamento do evento foi provocado pela "falta de tempo para garanti-lo na Justiça", e que a TV considera que "que seis [candidatos] é o número máximo de participantes para a realização de um debate produtivo".

Este seria o último debate antes das eleições de domingo (7), e foi o terceiro encontro entre os candidatos cancelado em São Paulo.

A TV Record também cancelou o evento da emissora, previsto para ter ocorrido na última segunda-feira (1), alegando a ausência de dois dos três principais candidatos: Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB).

Russomanno afirmou que não poderia ir ao debate pois o nascimento de sua filha estava previsto para o mesmo dia do evento. A filha do candidato nasceu este sábado (29).

A Record também afirmou que a campanha de Serra não havia respondido aos convites para discutir as regras do encontro. O candidato do PSDB negou, em nota, que tivesse se negado a participar.

No início de setembro Russomanno também se recusou a participar do debate organizado pelo UOL e pelo jornal "Folha de S.Paulo", marcado para o dia 20 daquele mês.

Com a ausência de Russomanno, líder nas pesquisas, Serra e Fernando Haddad (PT) afirmaram que iriam participar apenas com a presença do candidato do PRB, o que levou ao cancelamento do evento.

Russomanno afirmou que não quis ir ao debate pois teria sido "vítima de um massacre" durante a sabatina Folha/UOL realizada em agosto.

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