Serra se emociona ao falar da mãe em sabatina

Do UOL, em São Paulo

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, se emocionou durante sabatina Folha/UOL, nesta sexta-feira (14). Serra falava sobre sua participação em diversos cultos evangélicos durante a campanha eleitoral. Quando questionado se havia chorado em um desses cultos, o tucano disse que o fato aconteceu em uma missa católica e não evangélica, por ter se lembrado da mãe doente, durante uma missa do padre Marcelo Rossi.

"Eu me lembrei de um fato. O dom Fernando Figueiredo, que é bispo da região [Santo Amaro, onde fica o santuário do padre Marcelo Rossi],quando a minha mãe estava agonizando, estava muito mal, minhas tias pediram para ele visitá-la e ele foi. Esse é um fato que me emociona. Ele não sabia que ela era a mãe do governador", afirmou.

Sobre a proximidade com as religiões, Serra disse que é importante dialogar com todas as comunidades. "Os evangélicos são uma comunidade importante. Em São Paulo, você tem que dialogar com todo mundo", afirmou.

Última pesquisa

Na última pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira (13), José Serra aparece em segundo lugar nas intenções de voto, com 19%. Em primeiro lugar, está o candidato Celso Russomanno (PRB), com 35%.

Quem é José Serra

José Serra tem 70 anos e nasceu na cidade de São Paulo. Cursou engenharia civil na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e se especializou em economia.

Já foi deputado federal e senador por São Paulo. Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, assumiu o Ministério do Planejamento e, depois, a pasta da Saúde. Serra já disputou a Presidência da República pelo PSDB duas vezes, mas perdeu  para candidatos petistas nas duas ocasiões: em 2002, quando foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva, e em 2010, quando foi eleita a atual presidente Dilma Rousseff.

Em 2004, Serra venceu as eleições para prefeito de São Paulo, mas deixou o cargo dois anos depois para disputar o governo do Estado, sendo eleito no primeiro turno com mais de 12 milhões de votos.

A saída da prefeitura, no entanto, até hoje causa desconforto ao tucano. Em 2004, durante sabatina promovida pela Folha, Serra assinou documento no qual se comprometia a cumprir todo o mandato, que chamou depois de “papelzinho”.

UOL Cursos Online

Todos os cursos