A soma do limite de gastos das campanhas mais caras em São Paulo --de José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB)--ultrapassa o teto das despesas previstas por todos os candidatos às prefeituras do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife somadas. Os candidatos paulistanos pretendem gastar R$ 258 milhões contra R$ 249,2 milhões dos 35 postulantes a chefes do Executivo das outras cinco capitais.

No documento de registro de candidatura enviado pelo PSDB paulista ao TSE, o limite de gastos da campanha de Serra é de R$ 98 milhões. O PT pretende usar até R$ 90 milhões para eleger Haddad e Chalita vai contar com um aporte de no máximo R$ 70 milhões.

A quarta maior expectativa de gastos em uma campanha no país é a de Celso Russomanno (PRB), também de São Paulo, cujo limite é de R$ 30 milhões, seguido por Nelso Pelegrino (PT), candidato à Prefeitura de Salvador, que pode previu até R$ 25 milhões.

O menor gasto

O candidato do PCB à Prefeitura de Natal, Roberto José Lopes, é responsável pelo menor limite de gasto de todas as capitais brasileiras registrado no TSE: R$ 10 mil.

Ele é seguido de perto por Sueli Ferranti, do PSTU, que pretende gastar até R$ 25 mil na corrida eleitoral pela Prefeitura de Campo Grande; e pelo colega de partido Daniel Sólon, que disputa a Prefeitura de Teresina.