31/10/2010 - 13h33

Jaques Wagner vota e defende participação da Bahia em um eventual governo de Dilma

Heliana Frazão

O governador eleito da Bahia Jaques Wagner (PT) compareceu cedo às urnas, neste domingo (31), por volta das 9h30 (horário local). Acompanhado de outros candidatos no primeiro turno, como os senadores eleitos Lídice da Mata e Walter Pinheiro, ele votou em Arembepe, município de Camaçari, região metropolitana de Salvador.

Ao deixar o local de votação, Wagner, demonstrando confiança na eleição da candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, afirmou que a Bahia dará mais de 70% dos votos válidos à petista.

No início da tarde, Wagner viaja com a primeira-dama Fátima Mendonça para Brasília, onde acompanhará a apuração ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma.

“Hoje é dia de roer as unhas até o final das apurações e depois comemorar o resultado”. Wagner aproveitou para defender a participação de um baiano no ministério, caso Dilma saia vencedora, mas não adiantou nomes.

“Não vejo como ter uma composição de ministério sem a presença da Bahia, Estado mais importante governado pelo PT. Não vejo como não ter essa representação. No governo Lula teve o ministro Geddel (Vieira Lima, deputado federal e ex-ministro da Integração Nacional no governo Lula), que hoje não representa mais o grupo político que saiu vitorioso das urnas no primeiro turno. No entanto, o convite caberá à presidente vitoriosa. Vou apenas pleitear ou sugerir”, disse.

Oposição

Derrotado nas urnas no primeiro turno, quando concorreu ao governo do Estado, Geddel também votou pela manhã, em Salvador.

Embora tenha afirmado apoio a Dilma até este final de campanha, Geddel disse que se manterá como liderança de oposição ao governo Wagner, “atento às promessas do governador para cobrar", afirmou.

Ele defendeu ainda a necessidade de existirem campos políticos definidos: governo e oposição. “Essa campanha foi marcada pelas ofensas pessoais. Então, é importante que se desarmem os espíritos para se discutir o futuro do País”, opinou.

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