24/08/2010 - 14h44

Dilma critica "tradição" de submeter novos governos a ajustes fiscais

Camila Campanerut
Do UOL Eleições
Em Brasília

A candidata à Presidência do PT, Dilma Rousseff, rejeitou nesta terça-feira (24), em Brasília, a ideia de que, em seu eventual governo, o ajuste fiscal seria realizado de imediato, dentro daquilo que ela considerou ser “tradição” na história política brasileira.

"Não concordo que o Brasil tenha a cada fim de governo ser submetido a ajuste fiscal (...) Um governo que não governa a despesa de custeio e gastos não é um governo correto com o seu povo. Não vou jogar pedra em ninguém porque fez ajuste fiscal. Isso não significa que vou transformar uma necessidade em virtude. Não vou deixar que se gaste um tostão que não seja necessário", disse a presidenciável, após gravação de propaganda eleitoral com aliados.

A petista afirmou que tem compromisso com a manutenção da estabilidade econômica, com o controle da inflação e a redução das dívidas, mas disse que terá prudência na taxa de juros, por considerar incerto o cenário internacional.

Dilma declarou sua intenção de promover uma reforma tributária no país, com ênfase na simplificação dos impostos, na melhor distribuição das somas arrecadadas pelo tributos; na desoneração de investimentos e da folha de pagamento, a simplificação tributária e o fim da guerra fiscal.

Na área da saúde, a presidenciável voltou a afirmar que trabalha por meio de três frentes de ação para combater o uso e o tráfico de drogas, em especial o crack, na conjunção das informações integradas das forças policiais e do apoio de comunidades religiosas e escolas. São elas: prevenção, tratamento e policiamento de fronteiras.

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