18/08/2010 - 11h08

Dilma admite possibilidade de constituinte exclusiva para fazer reforma política

Do UOL Eleições
Em São Paulo
  • Candidatos à Presidência participam de debate Folha/UOL

    Candidatos à Presidência participam de debate Folha/UOL

A candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou na manhã desta quarta-feira (18) durante o debate Folha/UOL que "uma das possibilidades é a constituinte exclusiva" para fazer a reforma política.

Porém, além de admitir a constituinte, Dilma defendeu também um processo democrático de discussão sobre a necessidade dessa reforma e sobre como fazê-la.

A petista respondia uma pergunta formulada pela candidata do PV, Marina Silva, sobre que tipo de reforma política ela pretendia fazer se eleita.

Dilma disse ainda que durante o governo Lula foram enviadas propostas ao Congresso, entre elas uma lei sobre fidelidade partidária e outra proposta sobre voto em lista.

Já durante a réplica, Marina disse que com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já são dois ex-presidentes que tentaram fazer a reforma política e não foi possível. "E não foi possível por causa das alianças políticas, são aqueles que se beneficiam do processo viciado que leva a uma série de benefícios que leva contra um interesse público."

 

Na tréplica, a petista afirmou que o presidente Lula prometeu a ela que lutará pela reforma política e tentará viabilizá-la assim que deixar o cargo.

O jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL promovem nesta quarta-feira o primeiro debate da história da internet entre candidatos à Presidência da República. Os três principais candidatos à Presidência, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), participam do debate no Tuca, teatro da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), com transmissão ao vivo pelo UOL.

 

Os candidatos convidados são os três mais bem colocados nas pesquisas. Na segunda-feira (16), pesquisa Ibope mostrou que a candidata do PT lidera a disputa com 43% das intenções de voto, contra 32% de Serra e 8% de Marina Silva.

A última pesquisa Datafolha sobre a disputa presidencial, divulgada na sexta-feira (13), também apontou a liderança da candidata petista com 41% das intenções de voto, contra 33% do tucano e 10% de Marina.

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