03/08/2010 - 14h46

Base aliada do Senado e ministros se reúnem para articular apoio a Dilma

Camila Campanerut
Do UOL Eleições
Em Brasília

O senador Gim Argelli (PTB-DF) reuniu, nesta terça-feira (3) em sua casa, no Lago Sul, área nobre de Brasília, 38 senadores e 18 ministros. O motivo: discutir a participação de cada um deles na campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

“Os ministros no final de semana vão fazer campanha nos Estados para apoiar a Dilma e os aliados. Defender o governo Lula também é defender os aliados”, disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

O candidato à vice-presidência na chapa da petista, o presidente do PMDB Michel Temer, também participou do encontro. Temer disse que o objetivo da reunião da base aliada do governo era “dividir o pão" e, consequentemente, pensar numa forma de dividir o governo que eles pretendem conquistar nas eleições de outubro.

Também presentes, os ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Casa Civil, Erenice Guerra, se mostraram confiantes na preparação de Dilma para o primeiro debate entre os presidenciáveis, que ocorre nesta quinta-feira (5), pela Band. “Quem não confia na capacidade dela, não a conhece”, complementou Padilha.

O ministro da Saúde declarou que, de acordo com os convites que receber para acompanhar a candidata nos eventos, participará desde que seja à noite ou aos finais de semana.

Ontem (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma reunião pela manhã com os ministros, onde cobrou mais empenho, de cada uma das pastas, e foco para que a obras em andamento, em especial as do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), sejam concluídas até o final deste ano, quando ele encerra seu segundo mandato. Hoje, a orientação do governo é para que participem ativamente da campanha da candidata do governo.

Diante dessa “pressão” por trabalho, dentro e fora do expediente, Erenice disse que seu papel será muito mais “por fora” da campanha do que ao lado da ex-ministra. “O meu papel é trabalhar para que os ministros não deixem de trabalhar. Para mim, a prioridade na campanha é que não haja desaceleração das nossas atividades [o trabalho dos ministros]”, disse.
 

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