27/08/2010 - 13h36

Na TV, Dilma pede voto para Mercadante; petista fala em "mudança segura"

Diego Salmen
Do UOL Eleições
Em São Paulo

O candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, Aloizio Mercadante, exibiu em seu horário eleitoral obrigatório desta sexta-feira (27) um depoimento da presidenciável petista Dilma Rousseff, além de repetir falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu apoio.

Horário eleitoral da tarde de sexta (27)

"São Paulo não pode continuar sendo visto apenas como uma questão econômica; precisa também de um governo com visão social", afirmou a ex-ministra da Casa Civil. "Por isso, para governar São Paulo, vote em Mercadante", disse.

Com a fala de Dilma, Mercadante reforça o vínculo com a campanha petista ao Palácio de Planalto para se aproximar de seu adversário na disputa pelo governo de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta, o ex-governador de São Paulo lidera a corrida eleitoral com 54% das intenções de voto, contra 20% do senador petista, que ganhou quatro pontos percentuais em relação à pesquisa anteriror após o início da participação de Lula em sua campanha na TV.

O candidato do PT moderou as críticas à gestão tucana no Estado. "Nesses 16 anos de PSDB algumas coisas boas foram feitas, mas sempre para poucos", afirmou, recorrendo ao exemplo das escolas técnicas (ETECs) criadas pelo PSDB em São Paulo.

Mercadante falou ainda em uma "proposta de mudança segura", num discurso que remonta àquele utilizado por José Serra (PSDB) na campanha à Presidência, em que o tucano tenta se vender como candidatado de oposição e, ao mesmo tempo, da continuidade.

Alckmin e Russomanno

Alckmin evitou as críticas ao seu rival petista nesta edição do horário eleitoral e usou sua peça para repetir promessas nas áreas da saúde, transportes e educação, além de recorrer ao legado de obras do PSDB no Estado.

O tucano falou em criar o "Via Rápida", programa de cursos profissionalizantes que serão oferecidos nas escolas técnicas do Estado. Além disso, prometeu expandir a rede de unidades de antendimento ambulatorial e ampliar a malha de metrô na cidade de São Paulo.

Já o candidato do PP, Celso Russomanno, usou sua propaganda para criticar a situação da saúde em São Paulo. De acordo com o Datafolha, o pepista tem hoje a preferência de 7% do eleitorado - uma queda de quatro pontos percentuais em relação ao levantamento anterior.

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