31/10/2010 - 12h17

Em Alagoas, candidatos votam confiantes e evitam ataques que marcaram campanha

Carlos Madeiro
Do UOL Eleições
Em Maceió

Os dois candidatos que disputam o governo de Alagoas no segundo turno votaram praticamente no mesmo horário na manhã deste domingo, em Maceió. Acompanhados de assessores, Ronaldo Lessa (PDT) e Teotonio Vilela Filho (PSDB) demonstraram otimismo e evitaram o clima de ataques que marcou o período de campanha eleitoral.

O candidato Ronaldo Lessa (PDT) foi o primeiro a votar, na escola Mota Trigueiros, no bairro do Poço, e demonstrou confiança na vitória, mesmo aparecendo sempre atrás nas pesquisas de intenção de voto. “Nós aparecemos, na última pesquisa Ibope [divulgada ontem e que aponta Vilela com 48% e Lessa com 45%], com três pontos atrás, ou seja, um empate técnico. Acredito que conseguimos reverter essa vantagem”, afirmou.

Lessa elogiou os apoios dados à sua candidatura pelos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor de Mello (PTB) – este último que declarou apoio apenas no segundo turno. “Ninguém pode dizer que não houve engajamento do Collor. Havia cidades que não pude ir e ele foi com Renan. O comprometimento foi total por parte dele”, disse.

Ao contrário de todo período eleitoral, Lessa evitou críticas ao ser adversário e elogiou o nível da campanha no segundo turno. “Melhorou muito o nível da campanha. Pelo menos não tivemos panfletos apócrifos com no primeiro turno [que falavam que Lessa estaria inelegível pela Lei da Ficha Limpa]. O debate foi que destoou, mas a campanha foi de bom nível”, assegurou o ex-governador.

Poucos minutos depois, foi a vez do governador Teotonio Vilela Filho votar no Iate Clube Pajuçara, no bairro da Pajuçara. Também confiante na vitória, Vilela afirmou que a campanha foi “muito proveitosa”. “Nós apresentamos propostas, o que fizemos nos quatro anos, e temos certeza que a população alagoana vai dar a resposta positiva neste domingo", assegurou.

Sobre a eleição presidencial, Vilela afirmou que confia na vitória de José Serra (PSDB), mas antecipou que espera ter um relacionamento respeitoso com Dilma Rousseff (PT), caso ela seja eleita. “Eu provei que podemos ter uma relação republicana, pois o presidente Lula é do PT e eu, do PSDB. Não tivemos nenhuma dificuldade de relacionamento e os recursos vieram, sem problemas. Será assim com a Dilma, caso ela ganhe. Mas eu estou torcendo, rezando para que o Serra ganhe”, disse.

O candidato ainda elogiou o clima da paz entre os eleitores em Alagoas. “Sempre houve um clima muito respeitoso por parte dos eleitores do meu adversário, o que não foi incorporado pelo meu adversário. Mas foi uma campanha tranquila e proveitosa”, garantiu.

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