UOL EleiçõesUOL Eleições

Frases de Lula nos últimos 5 anos

Alan Marques/Folha Imagem

"Queria que esta festa durasse quatro anos"

Na primeira visita a Brasília após a eleição, em outubro

"Meu primeiro ano de mandato terá o selo do combate à fome. Um apelo à solidariedade para com os brasileiros que não têm o que comer"

Discurso em São Paulo, um dia após a eleição
2002 "Tivemos um processo eleitoral de excelente qualidade, no qual os cidadãos e as cidadãs exigiram e obtiveram um debate limpo, franco e qualificado sobre os desafios imediatos e históricos do nosso país. Contribuíram para isso a atitude da Justiça Eleitoral e do presidente da República, que cumpriram de maneira equilibrada o seu papel constitucional" Discurso em São Paulo, um dia depois de ser eleito no segundo turno "Qualquer outro presidente da República pode ser eleito e não fazer nada, que o povo já está acostumado, mas nós não temos esse direito, porque tem gente que carrega a nossa bandeira há 10, 20, 30 anos" Comício em Fortaleza, em outubro "Você, Genoino, foi um dos candidatos mais brilhantes que eu conheci. Se todo mundo tivesse o seu bom humor e a sua vontade, meu caro, o Brasil seria infinitamente melhor" Em São Paulo, em outubro, Lula enaltece o então candidato derrotado ao governo de São Paulo, que se tornaria presidente do PT até o estouro do escândalo do mensalão
2003 "A pessoa pode não poder comprar um 'rayban', é normal. Agora, não é normal, não está na Bíblia e em lugar nenhum, que uma pessoa pode ficar sem comer três ou quatro dias" Em visita ao Piauí com ministros, em janeiro "Bela idéia essa sua de puxar conversa com os seus amigos jornalistas, heim? Agora arrumei briga até com o Parreira" Para o então assessor Ricardo Kotscho, após afirmar que a seleção não havia jogado bem no empate de 1 a 1 com o Peru, em novembro "O brasileiro é fantástico. Mesmo quando as pessoas estão desempregadas, estão sem dinheiro ou não estão podendo comprar aquilo que querem, estão acreditando que o amanhã será melhor" Entrevista de Lula a uma rádio, em 27 de dezembro de 2003 "Quando terminar o mandato nenhum ministro vai morar em Paris, nenhum ministro vai morar em Nova York, nenhum ministro vai trabalhar para um banco, nenhum ministro vai prestar serviço para multinacionais" Lula, em Nova York, em novembro "Você pode fazer seu discurso político na hora em que quiser. Você pode ter suas definições ideológicas quando quiser, mas, na hora de governar, é pão, pão, queijo, queijo. Você nem sempre faz o que você quer" Lula, em 30 de outubro, afirmando que nem sempre consegue fazer o que gostaria Reuters

"Já devo ter tirado umas 200 fotos com chapéu do MST na cabeça: vou continuar pondo"

Lula, em julho

"É muito cedo para falarmos quanto tempo nós queremos [permanecer no governo]. Nós vamos trabalhar para ficar o maior tempo possível"

Lula, em novembro

"Esperem que o mês de julho será o do espetáculo do crescimento. É o mês em que a gente vai começar a fazer a curva que deve ser feita."

Lula, em junho
Jorge Araújo/Folha Imagem

"Como eu gritei a vida inteira em todos os palcos do mundo, nunca vou achar ruim que as pessoas gritem. Mas, muitas vezes, as pessoas gritam até sem saber por que estão gritando".

Lula, após ser vaiado por estudantes durante discurso em Maceió

"Eu não consigo compreender por que alguém vai ao banco tirar dinheiro com o cartão de crédito para pagar 12% de juro ao mês, ou seja, eu não consigo compreender por que vai. Não deveria ir, e, se não fosse, acabaria isso"

Lula, em setembro
2004 "Não pensem que vocês fizeram pouca coisa na história da humanidade, não. Possivelmente o cidadão que votou em mim não tem consciência do gesto dele num país importante como o Brasil: depositar um voto num ser humano que não faz parte da classe que tradicionalmente exerce o poder nesse país" Sobre sua eleição, em discurso em fábrica em Osasco (SP) "Rico não tem problema de dente. É pobre que tem dor de dente, que coloca cachaça, coloca álcool. Alguns até bebem um pouquinho para dizer que vai curar a dor de dente" Em São Bernardo do Campo, em discurso para funcionários de fábrica, em abril "Temos mais dois anos pela frente. Hora da colheita do muito que plantamos; hora de afirmar com mais ênfase nossas disposições de continuar persistindo criativamente em nossas políticas econômica e social" Em discurso durante reunião ministerial, em 11 de dezembro "Temos que olhar para a frente e dizer: sou brasileiro, não desisto nunca e tenho certeza de que vou conquistar o que acredito" Em discurso durante visita à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio, em comemoração do Dia da Saúde (agosto) "Quando a gente ganha, a gente costuma achar que foi só a gente que ganhou. Quando a gente perde, a gente costuma socializar as derrotas. A vitória, nós sempre trazemos para nós. E vocês sabem que eu perdi muitas eleições" Em Brasília, em novembro
2005 "O Dirceu deixou de morrer como um indigente para morrer como alguém respeitado. Ele vendeu caro o mandato até o fim" Lula comenta a cassação do ex-ministro da Casa Civil de seu governo, em dezembro "Eu sou a negação do ritual histórico que foi criado neste país, mas não pela minha roupa, porque me visto até melhor que muita gente... pela minha origem." Discurso em Luziânia (GO), em junho "Estou pedindo a Deus para chegar o dia 31 de dezembro de 2006 e poder comparar cada coisa que fizemos com o que foi feito nos últimos vinte anos, para ver se existiu na história deste país alguém que investiu mais em políticas públicas do que nós" No lançamento da Universidade do Pampa, em Bagé, em agosto "Não adiante dizer para mim que isso (o Bolsa-Família) é proselitismo ou é assistencialismo. Para quem toma café-da-manhã, almoça e janta, isso não quer dizer nada, mas para quem não tem um bocado de feijão com água para colocar no fogo sabe que um programa desses é a salvação da lavoura" Em Quixadá (CE), em agosto "Ao dizer que me traíram não citei nomes, porque certamente não havia apenas um companheiro envolvido. O que eu disse foi o seguinte: essa prática política nunca foi aceita por nós como uma prática decente. Quem fez me traiu. Era desnecessário" Em Brasília, em dezembro Sérgio Lima/Folha Imagem

"É como uma dor de cálculo renal. Você tem de sentir, não dá para dizer. É a pior dor do mundo. Só estando ali, na Casa dos Escravos, para ter a dimensão do que todas as pessoas sentiram por 300 anos"

No Senegal, na Ilha de Gorée, em abril

"Tem que ser uma mudança de comportamento e, se é para fazer, ninguém neste país tem mais autoridade moral e ética do que eu para fazer o que precisa ser feito neste país"

Discurso em Luziânia (GO), em junho


Sérgio Lima/Folha Imagem

"É bom que o PSDB e o PFL não vejam essas fotos. Senão eles com certeza vão dizer que eu estou fazendo propaganda eleitoral na Argélia"

Lula, diante de cartazes com fotos suas e do presidente Abdelaziz Bouteflika nas ruas de Argel, em fevereiro de 2006

"O baixo nível dos meus adversários"

Lula, respondendo a pergunta sobre o que marcou a eleição de 2006
2006 "Não esperem de mim que eu execre alguém antes dele ser julgado como todo ser humano tem que ser julgado neste país. O que eu posso garantir é que, se alguém queria fazer um dossiê para ajudar o PT, na verdade essa prática não ajuda. Ou seja, mexer com bandido não dá certo em lugar nenhum do mundo" Entrevista para o "Bom Dia Brasil", da TV Globo, em setembro "Se alguém achar que a campanha vai para o segundo turno, vai ter de esperar para concorrer em 2010, porque esta nós matamos em 1º de outubro. Dia 1º de outubro é dia de a onça beber água. Essa oncinha está com sede" Lula, durante discurso em Sorocaba, em 25 de setembro "A gente poderia pegar a história e iríamos perceber que, numa mesa de 12, um traiu Jesus Cristo. Aí poderia pegar a reunião dos Inconfidentes, um traiu Tiradentes. E nem por isso Cristo seria menos importante, nem por isso Tiradentes deixou de ver acontecer a Independência pela qual ele foi esquartejado, sua carne salgada, pendurada nos postes" Lula, durante discurso em Sorocaba, em 25 de setembro







Nome: Luiz Inácio Lula da Silva

Data de nascimento:
27 de outubro de 1945

Local: Caetés, à época distrito de Garanhuns (PE)

Partido: Partido dos Trabalhadores (PT)

Formação profissional: metalúrgico, líder sindical

Mandatos: deputado federal (1986-1990) e presidente (2003-2006)

53%

É a melhor marca da avaliação "ótimo/bom" do governo Lula, um recorde histórico desde que as pesquisas Datafolha se iniciaram, obtida em outubro de 2006. Os piores índices foram registrados em dezembro de 2005, o ano da crise política: 41% de avaliação "regular", 29% de "ruim/péssimo" e 28% de "ótimo/bom".