Chuva forte e obras não suficientes, diz Doria após alagamentos e mortes

Paula Felix

São Paulo

  • Alex Silva/Estadão Conteúdo

    20.mar.2018 - Ponto de alagamento no cruzamento da avenida Marquês de São Vicente com a rua Thomas Edison, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo

    20.mar.2018 - Ponto de alagamento no cruzamento da avenida Marquês de São Vicente com a rua Thomas Edison, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), apontou a grande quantidade de chuva e o "solo impermeabilizado" como principais motivos dos alagamentos que ocorreram na cidade na terça-feira (20). O temporal deixou três mortos e ao menos 200 famílias desabrigadas.

"As obras estão funcionando, mas não foram suficientes, porque a quantidade de chuva foi quase a totalidade do que se esperava para o mês de março. São Paulo tem um solo impermeabilizado nos últimos 70 anos. Não é uma tarefa fácil, que exige investimentos pesados e que está sendo feito, inclusive, pelo Governo Federal. Vamos prosseguir o programa dos pôlderes, limpeza dos piscinões e de bocas de lobo", declarou durante agenda pública na zona sul de São Paulo.

Para jornalistas, o prefeito ressaltou a importância de a população fazer o descarte de lixo adequado, especialmente nas proximidades de rios e córregos. Além disso, lamentou a morte das três vítimas das chuvas dessa semana na cidade.

Pré-candidato ao governo do Estado, Doria deve permanecer na Prefeitura de São Paulo até o dia 7 de abril. Depois, o cargo será ocupado pelo atual vice-prefeito, Bruno Covas (PSDB).

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